São Paulo, 09 de outubro de 2025 — A Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis e Cânhamo (ABICANN) deu início a uma nova fase de governança institucional com o lançamento oficial dos novos Conselhos Estratégicos, em reunião realizada nesta quinta-feira (09), com lideranças de todo o Brasil e convidados internacionais.
A iniciativa integra o Documento Estratégico ABICANN 2025–2030, que consolida oito anos de atuação da entidade e inaugura um modelo de gestão colaborativa voltado ao fortalecimento da bioeconomia da Cannabis Medicinal, da Pesquisa e do Cânhamo Industrial no país e nas Américas.
A nova estrutura é composta por três núcleos prioritários:
- Gestão Central e Políticas Públicas – responsável pela coordenação institucional e interlocução com governos, órgãos reguladores e entidades representativas, como a ANVISA, CNI, MAPA e Frentes Parlamentares;
- Conselho Científico e Tecnológico – dedicado à pesquisa, inovação e certificação científica em saúde, agricultura, meio ambiente e tecnologia, mantendo conexões com universidades públicas e privadas;
- Conselho Empresarial e Produtivo – voltado à integração de produtores agrícolas, cooperativas, startups e investidores, com foco no fomento de negócios sustentáveis e cadeias produtivas competitivas.
“O lançamento dos novos Conselhos é um marco da maturidade institucional da ABICANN. Estamos estruturando um modelo que une ciência, regulação, negócios e sustentabilidade, os pilares que garantirão o protagonismo do Brasil na bioeconomia da Cannabis e do Cânhamo nos próximos anos”,
afirmou Thiago Ermano Jorge, Diretor-Presidente da ABICANN.
Entre os participantes, estiveram presentes representantes de universidades, além de empresários, cientistas, produtores rurais e lideranças sociais. Durante a reunião, foi também destacada a adesão da ABICANN à Aliança Nacional pela Inovação Agropecuária, formalizada na mesma data, ampliando a atuação da entidade em rede com instituições públicas e privadas de todo o país.
“A ABICANN é, hoje, um ecossitema e uma plataforma de convergência entre quem faz a diferença no campo da inovação, sejam alas/eles produtores, pesquisadores, empreendedores e gestores públicos. Nossa missão é conectar o Brasil às oportunidades que o mundo já reconhece nesse setor”,
complementou Ermano.
Nos próximos meses, os Conselhos deverão operacionalizar Grupos de Trabalho (GTs) em áreas como:
- Regulação e Políticas Públicas, junto ao MAPA, ANVISA, CNI organismos internacionais;
- Pesquisa e Educação Científica, em parceria com universidades e o CTICANN;
- Extensão Agrícola e Fitorremediação, com cooperativas rurais e polos de inovação.
A ABICANN também anuncia que, após a consolidação dos Conselhos, promoverá em 2026 o 1º Encontro Nacional da Bioeconomia da Cannabis e do Cânhamo, reunindo representantes dos setores público, científico e produtivo para debater políticas, investimentos e inovação tecnológica.
“Estamos pavimentando o caminho para que o cânhamo e a cannabis medicinal deixem de ser apenas temas de debate e se tornem vetores concretos de desenvolvimento, inclusão e sustentabilidade para o Brasil”, concluiu Thiago Ermano Jorge.
Sobre a ABICANN – A Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis e Cânhamo atua desde 2017 na articulação institucional, científica e empresarial do setor, com presença em fóruns nacionais e internacionais. A entidade integra a Câmara Setorial de Fibras Naturais do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), participa da Frente Parlamentar Mista da Saúde do Congresso Nacional (FPMS), é membro da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e mantém parcerias com universidades, centros de inovação e cooperativas agrícolas no Brasil e no exterior.