Reunião da Comitiva Internacional da ABICANN com Sergio Vázquez (ao centro) do Ministério da Agricultura e IRCCA, o órgão que regulamenta a Cannabis no Uruguai
São Paulo, 25 de março de 2025
Com a regulamentação do cultivo de Cânhamo Industrial até maio, empresas vão à justiça pedir licenças para trabalhar com nível fármaco e na produção de bens duráveis e sustentáveis com plantas Cannabis sativa, com e sem psicoativos.
Três países, um só propósito: transformar a América do Sul na principal potência de produtividade e produção tecnológica, em torno da Cannabis Medicinal e do Cânhamo Industrial. Transferência de conhecimentos e exportação de produtos agregados estão no foco das ações para 2025-2026.
A ABICANN – Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis – acaba de anunciar alianças históricas com a CECAM – Câmara de Empresas de Cannabis Medicina (do Uruguai) e com o INTA – Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (da Argentina), com o objetivo de estimular um corredor produtivo, tecnológico e regulatório sem precedentes no Sul do continente americano.
A movimentação inédita não apenas facilita o intercâmbio de conhecimentos ou sementes certificadas, tecnologias agrícolas e biotecnologias sustentáveis, mas também pode posicionar o Brasil como protagonista no desenvolvimento de uma cadeia que pode injetar até R$ 190 bilhões anuais na economia nacional, além de impactar positivamente setores como saúde, indústria veterinária, agricultura regenerativa e exportação, para mais de 100 países.
Produtores rurais, investidores em Cannabis Medicinal, pesquisadores e agentes políticos foram recebidos pela diretoria da CECAM – Câmara de Empresas de Cannabis na Câmara de Indústrias do Uruguai, durante visita
“Estamos testemunhando o nascimento de uma bioeconomia integrada e sustentável, capaz de alavancar políticas públicas e destravar regulamentações que há anos engessam o potencial do nosso continente”, destaca Thiago Ermano, presidente da ABICANN.
De acordo com Ricardo Páez, Presidente da CECAM, trabalhar em conjunto a ABICANN e a CECAM é uma grande oportunidade para toda a região, pois vamos melhorar as condições que cada país tem.
“Hoje o Uruguai é o que tem mais experiência em legislação e no desenvolvimento de tecnologias para culturas em grande escala na região e sem dúvida existe um know-how que deve ser utilizado pelo Brasil para desenvolver a cultura em toda a sua magnitude”, destaca.
O desenvolvimento e a experiência do Uruguai no processamento de cannabis, seja para uso industrial, para fins farmacêuticos e para a produção de princípios ativos, bem como de produtos acabados, fez com que atualmente contasse com diversas empresas que produzem para consumo interno e exportação.
E ainda segundo o Gustavo Astuni, CEO da empresa uruguaia Litoral Hemp, o sistema de certificação de sementes do Uruguai existe em poucos países e que garante a sua qualidade, e principalmente numa cultura onde isso não existe, sem dúvida é um grande diferencial que deve ser considerado.
“Trabalhar no desenvolvimento tecnológico é o grande desafio e isso deve ser acompanhado de legislação em ambos os países, que acompanhem esse progresso e também possa nos complementar”, finaliza Astuni.
Os destaques dessa união estratégica incluem:
– Renovação do acordo com a CECAM até 2029, garantindo apoio técnico para produtores brasileiros iniciarem cultivos de Cânhamo e Cannabis;
– Busca por harmonização regulatória e legislativa com o agências reguladoras da Cannabis Medicinal e do Cânhamo Industrial, envolvendo ministérios de ambos os países, para facilitar exportações e atrair investimentos trilaterais;
– Expansão de centros tecnológicos brasileiros para a Argentina e Uruguai, consolidando um ecossistema trinacional de inovação, com o desenvolvimento de Startups Deep Techs e na produção de biotecnologias unindo mentes e inovações dos três países;
– Desenvolvimento conjunto de variedades genéticas (sem psicoativos ou com psicoativos) adaptáveis ao clima e solo da América do Sul, com participação direta de técnicos do INTA, ABICANN e CECAM;
– Investidores brasileiros, uruguaios e argentinos prontos para apostar na expansão do gigante mercado brasileiro, criando um cenário fértil para cultivos de Cânhamo, novos laboratórios, unidades de processamentos industriais e centros logísticos.
Curiosidade e Potencial Global
Esse movimento Sul-americano surge em um momento crítico, enquanto países da Europa, América do Norte e Ásia disputam mercados emergentes. Com biodiversidade única e capacidade produtiva gigantesca, Brasil, Uruguai e Argentina podem ocupar uma lacuna estratégica como fornecedores globais de fibras naturais, óleos e extratos, medicamentos, alimentos, insumos veterinários e soluções sustentáveis baseadas na planta milenar, em regulamentação ampla no Brasil, em 2025.
Para saber mais sobre as próximas ações e oportunidades para investidores, pesquisadores e empresas, entre em contato: portal@abicann.org
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[ESP]
Brasil, Uruguay y Argentina sellan una Triple Alianza para liderar el mercado multimillonario del Cannabis y el Cáñamo en América del Sur
Con la inminente regulación del cultivo de Cáñamo Industrial hasta mayo en Brasil, empresas ya recurren a la justicia para solicitar licencias que les permitan trabajar con fines farmacéuticos y en la producción de bienes duraderos y sostenibles a partir de plantas de Cannabis sativa, tanto con como sin compuestos psicoactivos.
São Paulo, 25 de marzo de 2025 – Tres países, un solo propósito: convertir a América del Sur en la principal potencia de productividad y desarrollo tecnológico en torno al Cannabis Medicinal y al Cáñamo Industrial. La transferencia de conocimientos y la exportación de productos de alto valor agregado son el foco de las acciones previstas para 2025-2026.
La ABICANN – Asociación Brasileña de las Industrias del Cannabis y Cáñamo acaba de anunciar alianzas históricas con la CECAM – Cámara de Empresas de Cannabis Medicinal del Uruguay, y con el INTA – Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria de Argentina, con el objetivo de impulsar un corredor productivo, tecnológico y regulatorio sin precedentes en el sur del continente.
Este movimiento inédito no solo facilita el intercambio de conocimientos, semillas certificadas, tecnologías agrícolas y biotecnologías sostenibles, sino que también puede posicionar a Brasil como protagonista en el desarrollo de una cadena que podría inyectar hasta R$ 190 mil millones de reales anuales (o USD 30 mil millones de dolares/año) en su economía, además de generar impactos positivos en sectores como la salud, la industria veterinaria, la agricultura regenerativa y la exportación a más de 100 países.
“Estamos presenciando el nacimiento de una bioeconomía integrada y sostenible, capaz de impulsar políticas públicas y destrabar regulaciones que durante años han limitado el potencial de nuestro continente”, destaca Thiago Ermano, Investigador y Presidente de ABICANN.
Según Ricardo Páez, Presidente de CECAM, trabajar en conjunto con ABICANN y CECAM es una gran oportunidad para toda la región, ya que mejoraremos las condiciones que tiene cada país.
“Hoy Uruguay tiene la mayor experiencia en legislación y desarrollo de tecnologías para cultivos a gran escala de la región y sin duda hay un know-how que debería ser aprovechado por Brasil para desarrollar la cultura en toda su magnitud”, destaca.
El desarrollo y experiencia de Uruguay en el procesamiento de cannabis, ya sea para uso industrial, con fines farmacéuticos y para la producción de principios activos, así como productos terminados, ha hecho que actualmente cuente con varias empresas que producen para consumo interno y exportación.
Y además según Gustavo Astuni, director general de la empresa uruguaya Litoral Hemp, el sistema uruguayo de certificación de semillas existe en unos pocos países y garantiza su calidad, y sobre todo en una cultura donde esto no existe, sin duda es una gran diferencia que hay que considerar.
“Trabajar en el desarrollo tecnológico es el mayor reto y esto debe ir acompañado de una legislación en ambos países, que acompañe estos avances y que además nos pueda complementar”, concluye Astuni.
Principales puntos de esta alianza estratégica:
- Renovación del acuerdo con la CECAM hasta 2029, garantizando apoyo técnico a productores brasileños para iniciar cultivos de Cáñamo y Cannabis;
- Búsqueda de armonización regulatoria y legislativa con las agencias de control de Cannabis Medicinal y Cáñamo Industrial, incluyendo ministerios de los tres países, para facilitar exportaciones y atraer inversiones trilaterales;
- Expansión de centros tecnológicos brasileños hacia Argentina y Uruguay, consolidando un ecosistema trinacional de innovación, desarrollo de Startups Deep Techs y producción de biotecnologías que integren talentos e ideas de las tres naciones;
- Desarrollo conjunto de variedades genéticas (con o sin compuestos psicoactivos) adaptadas al clima y al suelo sudamericano, con participación directa de técnicos del INTA, ABICANN y CECAM; y
- Inversores de Brasil, Uruguay y Argentina preparados para apostar a la expansión del gigantesco mercado brasileño, fomentando cultivos de Cáñamo, nuevos laboratorios, unidades industriales de procesamiento y centros logísticos.
Curiosidad y Potencial Global
Este movimiento sudamericano surge en un momento clave, mientras Europa, América del Norte y Asia compiten por mercados emergentes. Con una biodiversidad única y una capacidad productiva inmensa, Brasil, Uruguay y Argentina pueden ocupar un espacio estratégico como proveedores globales de fibras naturales, aceites y extractos, medicamentos, alimentos, insumos veterinarios y soluciones sostenibles basadas en esta planta milenaria, cuya regulación está en plena expansión en Brasil.
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