Por Adriana Dias | 1° de junho de 2024

A ABICANN – Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis vem a público informar que a reportagem opinativa, produzida pela colunista Anita Krepp para o veículo Poder 360°, é imprecisa, aleatória nos dados informados e espalha Fake News (notícias falsas), capazes de prejudicar o cenário nacional da Cannabis sativa brasileira. Pedido imediato de correções aos Editores do Poder 360°

Exercendo o nosso direito de resposta às opiniões distorcidas da colaboradora, sem comprovação, com sensacionalismo e “factóide para manchetar”, carregada de Fake News, pedimos aos Editores do respeitado canal Poder 360° a imediata correção das informações. Solicitamos, ainda, a apresentação das “pesquisas quantitativas e qualitativas” e os fantasiosos “dados estatísticos”, mencionados no pretenso artigo opinativo intitulado “Falta de representatividade preocupa a indústria brasileira da cannabis”.

Esclarecemos, em detalhes, aos nossos associados, à toda rede cooperada e instituições públicas e privadas que orbitam o amplo e sério trabalho nacional e internacional praticados com a força da ABICANN que:

1 – Mesmo transmitindo documentos analíticos, cartas públicas, notas técnicas, convites para apoiar o setor pela economia social da Cannabis e, inclusive, tendo acesso aos relatórios Técnicos-Científicos da entidade, a jornalista ignorou, irresponsavelmente, todas as comunicações oficiais e alega desconhecimentos sobre as atividades e resultados atingidos pela representação da ABICANN, tanto no cenário nacional quanto global;

2 – Convidamos, por mais de 10 vezes, a colunista para comparecer a eventos de interesses econômicos e com vasto apoio científico e social, sem ter sua presença uma única vez, tanto online quanto presencialmente. Sempre a atendemos com educação, ética e compreendendo a importância de seu trabalho e dos veículos de imprensa para os quais já produziu reportagens, mesmo não recebendo o mesmo respeito ou cuidados éticos;

3 – Jamais publicou qualquer conteúdo, press-release informativo e relevante ou solicitou entrevista com as lideranças da entidade de defesa econômica pela Cannabis legal no Brasil. Nos baseamos em fatos e, decepcionantemente, percebemos agora que nem todas as informações publicadas nesta coluna, gera suspeição das veracidades que alimenta semanalmente no Poder 360°, após os fatos questionados, abaixo, neste comunicado.

4 – Vale esclarecer que a jornalista Anita Krepp não vive no Brasil, tendo como base de observação externa a Espanha, a 7.845 quilômetros de distanciamento – social, cultural, econômico e político, apesar de ser naturalmente brasileira.

Analisemos cada trecho do artigo especulativo e prejudicial aos citados: 

5 – Fofoca de Corredor:  quantas pessoas foram ouvidas nos bastidores, para a jornalista e articulista chegar à irreal e desrespeitosa conclusão que “faltam entidades representativas que apoiem e moldem o setor”? Quantas pessoas foram ouvidas? Quais são os setores de atuação profissional de quem foi ouvido? Foi realizada a apuração com de ambos os lados?

Tendo jornalistas e comunicadores na composição das lideranças no Conselho Gestor da ABICANN, sabemos que o bom jornalismo não se faz com fofoca e boatos. Mas com fontes seguras, confiáveis e com fatos analisados, escutando todas as partes

Por este ponto objetivo e pragmático, solicitamos eticamente à jornalista Anita Krepp e à redação do Poder 360°, que INDIQUEM PUBLICAMENTE:

a) Quantas pessoas/fontes de informação foram ouvidas na produção do artigo que critica a ABICANN e chega a conclusões míopes e imparciais?

b) É direito da jornalista resguardar suas fontes de informação, garantidos pela Constituição Federal de 1988, no entanto, solicitamos informações razoáveis para entendermos quais as profissões destes “profissionais ouvidos em off”?

c) E quais métricas a colunista Anita Krepp utiliza para “quantificar e qualificar” ações que validam o apoio ou não ao crescimento do setor; e quais foram as métricas e dados utilizados para indicar ações que colaboram ou não para o molde adequado às boas práticas do setor da Cannabis brasileira?

Recordamos, ao público geral, qual é o dever dos jornalistas e sua importância em sociedades democráticas: O Código Internacional de Ética Jornalística proclama que é dever supremo do jornalista servir a causa do direito a uma informação verídica e autêntica, através de uma dedicação honesta à realidade objetiva e de uma exposição responsável dos fatos no seu devido contexto, destacando as suas relações essenciais.

6 – CARENTE DE RELEVÂNCIA: Apesar de receber os Relatórios Anuais de Atividades Setorial da ABICANN – contendo análises e tendências econômicas, científicas, de apoio relevante dos associados e aos brasileiros, referenciado por conter relevância informativa às universidades e entidades internacionais de interesse em avanços nas Políticas Públicas da Cannabis Medicinal e do Cânhamo Industrial no Brasil – a jornalista colunista optou por omitir as informações públicas (links disponíveis para consulta na Internet, inclusive publicado pelo Poder 360°), deixando uma série de lacunas quanto às informações publicadas em seu artigo opinativo neste 31 de maio recente.

O que nos faz estranhar o conteúdo, de certo maledicente, gera suspeitas sobre a qualidade e veracidade das opiniões emitidas por Anita Krepp. E questionamos:

a) Por que a jornalista omitiu informações e resultados de representação da ABICANN, diante dos setores públicos e privados, sendo que conteúdo vasto se encontram disponíveis publicamente no site da ABICANN (https://abicann.org)?

b) Por qual motivo ou intenção a colunista do Poder 360° ignora Cartas Públicas, Relatórios Analíticos e Notas Técnicas e dezenas de documentos, que são utilizados por empresas fornecedoras de produtos de Cannabis, serviços para pacientes e que têm apoiado o estímulo de movimentações e ânimo à economia ativa no Brasil e pelo mundo, criando evidente Fake News e gerando estresse setorial para o Brasil?

c) A quem interessa menosprezar o trabalho profissional realizado pela rede formada pela ABICANN e associados, composta atualmente por mais de 200 organizações, presentes no apoio regulatório, legislativo e educacional junto aos Poderes (Governo Federal, Justiça Federal e Congresso Nacional), com ações pragmáticas em legislações em 10 Estados e em dezenas de Municípios?

Histórico resumido para facilitar as correções das opiniões que distorcem a realidade

Importante informar, ao público geral, que a ABICANN é uma entidade sem fins lucrativos, apartidária, com relevância e reconhecimento internacional nas Américas, e que vem trabalhando, desde 2017, para apoiar pacientes, empresas de Cannabis, pesquisadores, profissionais diversos (incluídos advogados, médicos e empresários), sem uso de qualquer recursos públicos ou de iniciativas prejudiciais ao cenário nacional da Cannabis Medicinal e do Cânhamo Industrial brasileiros.

Fato que fica evidente é o desinteresse malicioso da colunista Anita Krepp em evitar ouvir “o outro lado” e esconder o uso de pesquisas, falhando tecnicamente e eticamente na busca por fontes confiáveis para, assim, emitir seus julgamentos e opiniões – vistos pelos gestores, associados, parceiros e entidades sérias como injustas, amadoras e que ferem a integridades das instituições citadas em artigo público. 

Para ajudar a redação do Poder 360° a corrigir os factóides, indicamos alguns dados, que podem ser encontrados em detalhes no site https://abicann.org e também facilmente localizados na Internet, tendo fontes relevantes e de grande respeitabilidade, citados tanto na imprensa nacional quanto na internacional, além de destaques nas mídias setoriais:

7 – ACESSO: Colaboramos para a entrada dos primeiros produtos de Cannabis para saúde no Brasil e apoiamos, publicamente, acesso de pacientes a produtos com canabinoides, tais como óleos certificados nas origens respeitando a RDC 327/19, criada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Colaboramos para o direito de acesso às flores / inflorescência de Cannabis para caso especial de paciente debilitado, inclusive, ajudamos na proposição de produtos com teor maior de THC, para casos específicos de pacientes críticos, por meio de portarias vinculadas ao Ministério da Saúde (MS);

8 – ECONOMIA: Apoiamos o desenvolvimento de dezenas de empresas e apoiamos a educação profissional para atuação de profissionais no cenário da Cannabis Medicinal e do Cânhamo Industrial, no Brasil e cooperando com lideranças em 30 países, atualmente. As maiores empresas de Cannabis e Cânhamo do Brasil e do mundo reconhecem nossa atuação e responsabilidades que assumimos com pacientes de saúde, focados no apoio à soberania nacional, mesmo sem apoio em massa do setor. Somos referenciados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) como a entidade setorial da Cannabis, capaz de colaborar para melhorias regulatórias e legislativas para o tema no país;

9 – COOPERAÇÕES: Mantemos convênios e cooperações para transferências de conhecimentos e geração de oportunidades em boa parte dos países do bloco Américas, para transferências de conhecimentos e para apoiar quem quer investir financeiramente, empreender ou trabalhar com a Cannabis no Brasil (e do Brasil para o mundo). Basta pesquisas na Internet ou no canal Notícias da ABICANN: Uruguai, Argentina, Colômbia, Canadá, Estados Unidos, México, Equador, Chile, Peru; além da França, Portugal, Israel, Índia e diversos outros países, onde mantemos apoio e conexões institucionais e educacionais;

10 – REDE TÉCNICA E CIENTÍFICA: Integramos redes de suportes para orientação sobre os temas em torno da Cannabis sativa, que compreendem o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), com integral presença e apresentação de trabalhos técnicos e propositivos em Câmaras Setoriais e em eventos deste ministério. Integramos Frentes Parlamentares de apoio ao SUS e de apoio às fibras naturais brasileiras, incluindo o Cânhamo Industrial no cenário das políticas públicas, desde 2021, e colaboramos com estímulos às pesquisas com Cannabis e Cânhamo com dezenas de universidades públicas e privadas, além de cooperações com Estados e até países do Cone-Sul;

11 – APOIO ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS: Auxiliamos tecnicamente e mantemos atualizados: EMBRAPA, Ministério da Saúde, Ministério da Justiça, Ministério da Fazenda, Ministério da Ciência e Tecnologia, além da ANVISA e da Receita Federal do Brasil, sobre atualizações e entendimentos regulatórios, legais e econômicos sobre a importância do acesso à Cannabis Medicinal e, ainda, no estímulo ao envolvimento do Estado em políticas para a inclusão do Sistema Endocanabinoide (SEC) no centro da atenção à Saúde Pública pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e para entendimentos sobre o potencial do Cânhamo Industrial na soberania nacional;

12 – EDUCAÇÃO NACIONAL: Somente entre 2022 e 2023, dezenas de empresas, associados ou não da ABICANN e entidades diversas rodaram mais de 15.000 quilômetros, por 10 Estados de relevante interesse em abrir portas e estimular uma economia de R$ 150 bilhões anuais (USD 30 bilhões), que havendo legislações adequadas devem apoiar Centros Tecnológicos, projetos científicos e ações de apoio sociais à Cannabis no Brasil. Colocando em palco grandes autoridades de instituições respeitadas, universidades públicas e privadas, além de recebermos a atenção e apoio dos órgãos reguladores, fiscalizadores e entidades interessadas no avanço da temática no país.

13 – RELEVÂNCIA SETORIAL: Realizamos mais de 3.000 reuniões com legisladores, empresários, pesquisadores e entidades nacionais e internacionais, para oferecer condições de acesso às melhores práticas e entendimentos sobre a amplitude, além das possibilidades de moldes regulatórios e legais para a planta Cannabis sativa spp. em território nacional. É inegável que, nestes 7 anos de atividades aos interesses da sociedade e do Estado brasileiro, em geral, a ABICANN aproximou senadores, deputados, governadores, prefeitos, vereadores e até ministros, que se apresentaram durante as dezenas de eventos. Tudo planejado para informar, educar e esclarecer o tema Cannabis, mesmo que tenham nos custado alguns adversários econômicos, inimigos políticos e negacionistas ideológicos, que se julgam acima do bem e do mal, quando o tema é apoio ao entendimento dimensional da Cannabis/Cânhamo para nosso país;

Poderíamos citar outras dezenas de ações e movimentações, que podem ser percebidas – com boa relevância ou não – pela colunista Anita Krepp e pelos afetados por suas opiniões nada realistas ou pragmáticas e que, tampouco, representam a verdade dos fatos no artigo “Falta de representatividade preocupa a indústria brasileira da cannabis”.

14 – FONTES CERTAS: Sobre a afirmação de que no Brasil estamos “empacados em um limbo regulatório em que mesmo as flores, uma apresentação medicinal usada primordialmente em vários países em que a cannabis medicinal é permitida, foram proibidas para importação em uma decisão avaliada por grande parte do mercado como irregular.”, faltou engajamento jornalístico da colunista Anita Krepp em ir atrás da principal fonte de informação, órgão regulador e fiscalizador: a ANVISA. 

Para gerar conteúdo de qualidade e inquestionável é de enorme importância dialogar com lideranças técnicas, tanto do setor da Cannabis quanto da vigilância sanitária, que regula os produtos à base de Cannabis, para compreensão realista do que se pretende propor jornalísticamente, recomendamos. Agendar entrevistas com pesquisadores, seja por entidades de representação setorial tal como a ABICANN e, também, em universidades que estudam a temática e, reforçamos, é importante escutar técnicos responsáveis pela RDC 327/19, prestes a ser revisada e publicada nos próximos meses.

O bom jornalismo e esclarecimentos públicos

O canal Poder 360° perde um furo de reportagem e deixa de ouvir fontes de informações sérias e capazes de responder aos principais questionamentos (ao menos aos relevantes), para permitir um artigo com abordagem empírica. E, de maneira superficial, permite novas suspeitas, caso não corrija as “informações em off” da citada colunista, que vive na Europa, bem distante da realidade política, econômica, científica e social brasileira.

Questionar a legitimidade da ABICANN no papel de representatividade setorial da Cannabis no Brasil é legítimo à imprensa. No entanto, diante do desinteresse da colunista que ignorou uma quantidade evidente de documentos e resultados reconhecidos publicamente, disponíveis nos canais oficiais da ABICANN e publicamente na Internet; entendemos que ao deixar de entrevistar fontes de informação sérias, em detrimento de publicar “fofocas caluniosas de bastidores”, o artigo impede qualquer pessoa séria e justa de realizar análise criteriosa dos fatos

Solicitamos a publicação do direito de resposta da ABICANN, para se atingir a verdade e nada além da verdade comprovável por evidências. Ferramentas necessárias para a credibilidade deste canal, e ao cumprimento das boas práticas, valores que o justo e bom jornalismo deve se pautar, sempre.

Vale ressaltar para o público alheio às práticas jornalísticas de que a diferença entre fato ou Fake News se mostra claramente quando há imprecisão ou ausência de dados pesquisáveis, tais como podemos encontrar fartamente no artigo opinativo da jornalista Anita Krepp. 

Pedimos, ainda, esclarecimentos das seguintes afirmações:

15 – “Alguns profissionais”: quais e qual é a amostragem de pesquisados nos bastidores do evento citado?

16 – “certa preocupação”: quais preocupações pode citar? A obscuridade nas frases, mais de uma dezena de vezes, sugere o tom de fofoca, demonstra imparcialidade em benefício de alguma organização, empresa ou pessoas, supomos pela falta de clareza;  

17 – “segundo avaliam”: quem avalia? E quais perfis profissionais foram ouvidos pela colunista, como fontes de informação?

18 – “avaliação dos principais profissionais”: como a jornalista conseguiu classificar qualitativamente o nível de conhecimento setorial, técnico, científico e cultural dos profissionais ouvidos nos bastidores de um evento setorial?

19 – “diversas entidades de defesa da indústria farmacêutica”: quais entidades a colunista Anita Krepp pode citar, além da ABICANN e BRCANN? Duas não compõem “diversidade”;

20 – “diversas entidades que lutam pela conquista de direitos e pela atualização de normas desfavoráveis à classe…”: ficam várias lacunas no artigo de opinião, que parece mais uma fofoca e que deixa no ar os seguintes pontos:

a) Quais classes foram citadas pela amostragem de profissionais ouvidos pela colunista?

b) Quais políticas pode citar, que vão na contramão do setor e prejudicam o cenário da Cannabis, defendidas pela ABICANN e/ou associados e entidades cooperadas?

21 – ABICANN: “pretensamente representaria o setor”: faltou à redação do Poder 360° pedir pesquisa básica à jornalista Anita Krepp, que por motivos não compreendidos por nós, ainda deixou de pesquisar as empresas associadas e todo o histórico da Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis nos canais oficiais e na Internet. As maiores empresas produtoras de Cannabis ou Cânhamo das Américas (e do mundo) estão associadas ou passaram pela entidade pioneira da defesa pública pela economia social da Cannabis

“Dando um Google”, fica evidente que representamos não somente o mercado, mas sim, propomos tecnicamente uma economia social, com base ética e científica, apoiando dezenas de milhares de profissionais, entidades educacionais, organizações e pacientes em busca de acessos à Cannabis Medicinal e terapêutica no Brasil. 

Basta fazer uma busca no site: https://abicann.org ou ir nos principais buscadores de conteúdo da Internet para localizar os perfis que orbitam o relevante ecossistema de incentivo da Cannabis sativa, sendo a ABICANN e associados, fomentadores de propostas que tendem a gerar justiça social e uma economia para todas e todos no país. Sem preconceitos ou exclusões, pelo contrário, somos inclusivos em nossas falas, conteúdo e em atos nesses vários anos de atividades.

22 – INCLUSIVA E DEMOCRÁTICA: Citamos a atual iniciativa das Conferências pela Cannabis Legal no Brasil, criadas para abrir espaço de falas a todos os grupos e pessoas interessadas no tema Cannabis, sendo uma ação inclusiva com populações impactadas pelas ausências de políticas públicas, pelas atuais políticas de drogas, e que afetam as vidas dos brasileiros em regiões periféricas, aproximando populações e comunidades tradicionais, tais como indígenas, quilombolas e grupos que vivem distantes dos grandes centros urbanos entre “São Paulo e Rio de Janeiro “, conforme cita equivocadamente (mais uma vez) a colunista do Poder 360°.

Jornalismo: errar é humano, repetir… é, no mínimo, suspeito

Ao desprezar a longa trajetória da ABICANN, entidade representativa e “esquecer” de entrevistar dezenas de lideranças e profissionais, que produzem Cartas Públicas, Relatórios Técnicos-Científicos, Notas Técnicas, realizam palestras educacionais, incentivam fomentos no Brasil e em diversos países pelo mundo, a colunista falta, novamente, com a verdade, ao afirmar em artigo de opinião:

23 – “Isolada dentro do próprio setor que diz representar, o grupo é mais conhecido por ter criado uma série de eventos para discutir o cânhamo fora do eixo Rio-SP”: O distanciamento da realidade, a falta de vivência da jornalista com o setor no Brasil e nas Américas, além de indicar viés ideológico ao ignorar fatos reais, distanciaram-na das boas práticas jornalistas, aplicadas em nosso país. E suspeitar da ausência de qualidade da informação que presta ao setor da Cannabis e a milhões de brasileiros, adjetivando excessivamente cada linha de seu texto, induz ao erro, inclusive, quem realiza investimentos financeiros em pesquisas e no apoio ao setor brasileiro. 

Seria esta uma tentativa obscura de incentivar discórdia setorial e o apagamento histórico de quem atua para abrir oportunidades aos cidadãos e abrir os olhos e mentes dos Poderes, por aqui?

Para refutar as opiniões inverídicas e sem qualquer questionamento da jornalista Anita Krepp, indicamos a série de eventos, rodando pelas regiões Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste, realizadas pela Hemp Fair Brasil e Hemp Fair Experience, ocorridos durante todo o ano de 2023.

24 – RODAMOS O BRASIL: Vale reforçar que a jornalista, colaboradora do Poder 360°, foi informada sobre cada evento – até por recebermos ministros, técnicos de governos, senadores, deputados, vereadores, prefeitos e outras autoridades que decidem as políticas à vida dos brasileiros. Mesmo recebendo as informações, omitiu-se e nada publicou sobre a relevância das autoridades regulatórias, médicas, governamentais, empresariais e científicas) nacionais e internacionais) que subiram ao palco ou estiveram consumindo conhecimentos e informações, estimuladas em cada evento realizado pela ABICANN e patrocinado por nossos associados e parceiros:

 

 

 

 

25 – FIASCO DE ANÁLISE: “Apesar de a ideia ser boa, sua realização, na prática, ficou perto do fiasco, com eventos quase vazios, nos quais, de acordo com apuração desta coluna, chegou a faltar inclusive energia elétrica”: Mais uma vez a jornalista e colunista do Poder 360°, Anita Krepp, falta com a verdade e demonstra total interesse em prejudicar o setor da Cannabis e a imagem da ABICANN, dos patrocinadores dos eventos e da feira internacional Hemp Fair Brasil. Tais fatos apresentados sobre a qualidade dos eventos não condizem com as imagens e credibilidade, facilmente (e vastamente) encontradas na imprensa nacional e internacional, com centenas de testemunhas e autoridades.

26 – VISÃO MÍOPE: “…realização, na prática, ficou perto do fiasco, com eventos quase vazios, nos quais, de acordo com apuração desta coluna”: não é porque a jornalista não esteve presente ou enviou correspondente, mesmo após reiterados convites à imprensa, que os eventos perdem importância automaticamente. Recomendamos, por cuidados com a imagem e por respeito aos mais de 5.000 participantes dos eventos, realizados somente em 2023, que a colunista utilize fontes de informação mais confiáveis na hora de “apurar fatos”, evitando incorrer erros grosseiros, tal como cita, repetidamente, acima.

27 – JORNALISMO EMPÍRICO: “…a Abicann, segundo avaliação de 9 entre 10 empresários do setor, parece ir na contramão disso”: quais empresas ou empresários foram ouvidos por esta coluna? Os números “mágicos” podem ser comprovados? Houve, ao menos, qualificação e questionamentos sobre os conflitos de interesses destas tais “fontes de informação”?

Esclarecimentos públicos e confiança no jornalismo sério

A tentativa, ainda não esclarecida publicamente, de tentar fazer o apagamento histórico e reduzir a importância da ABICANN e de toda a rede em torno do tema Cannabis, só gera maior necessidade de defesa e representatividade, de maior apoio de seus gestores e associados, comprovando maior credibilidade, não pelas “falas”, mas pelos RESULTADOS conquistados, sem desonerar o Estado. Mesmo que as atividades propositivas da Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis e rede profissional não agrade as vontades, ideologias ou financiadores da mencionada jornalista.

Esta profissional falha na aplicação da técnica jornalística, ao publicar conteúdo sem verdades dos fatos e pela ausência de honestidade intelectual, desrespeitando o trabalho amplo e real realizado pela ABICANN e por outras instituições que dão a cara a tapa aqui no Brasil, atuando localmente nas questões que afetam nossa sociedade. Ao menos fazemos o possível e impossível, sem a prática de mentiras e fofocas, como se comprovam os fatos apresentados pela ABICANN e em contrapartida aos dados subjetivos e, minimamente, suspeitos narrados em texto imaginativo pela colunista Anita Krepp.

Justificados os reais fatos, analisados os entendimentos medianos da publicação, nós da ABICANN solicitamos à jornalista/colunista Anita Krepp e aos Editores da redação do Poder 360° imediata retratação, correções indicadas (e comprovadas pela ABICANN) e pedimos esclarecimentos sobre cada ponto, que gerou um conteúdo com tom de fofoca, com artigo repleto de inverdades e tão cheio de lacunas a serem respondidas, a ponto de impedir os leitores e integrantes do ecossistema da Cannabis de compreenderem o que é fantasia, o que é maledicência ou reais fatos, produzidos na coluna do dia 31 de maio de 2024. Aguardamos esclarecimentos e correções das distorções.

 

Atenciosamente,

Conselho Gestor

ABICANN

Informações à Imprensa:

ADRIANA DIAS

press@abicann.org

+55 13 9 9607-9093