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Agenda2020-10-27T08:27:38-03:00
2005, 2025

ABICANN aponta falhas do Executivo em cumprir decisão do STJ sobre cultivo de Cânhamo Medicinal

São Paulo, 20 de maio de 2025 – A Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis (ABICANN) publicou, nesta terça-feira (20), um Parecer Técnico contundente sobre o cenário regulatório da Cannabis sativa L. no Brasil, destacando que o Governo Federal não cumpriu integralmente a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que determinou a regulamentação do cultivo medicinal no país, até o dia 19 de maio de 2025.

A decisão judicial (IAC nº 16 – REsp 2.024.250/PR), proferida em novembro de 2024, reconheceu o direito de pessoas jurídicas cultivarem Cânhamo Industrial (com até 0,3% de THC), exclusivamente para fins medicinais e farmacêuticos, e estabeleceu prazo de seis meses para a ANVISA e a União criarem um marco normativo. Segundo a ABICANN, esse prazo expirou sem a edição de uma norma final com força jurídica, e essa demora pode causar mais problemas.

“Foram realizados esforços importantes, como a elaboração de um plano interministerial e de uma minuta pela ANVISA. Mas faltam ações concretas, como ouvir as entidades associativas e usuários do SUS. A ausência de uma regulamentação definitiva compromete o avanço do setor, penaliza pacientes e compromete a pesquisa, o SUS e afugenta investimentos”, afirma Thiago Ermano Jorge, presidente da ABICANN.

Principais apontamentos no Parecer da ABICANN:

  • Até o momento, não há qualquer norma aprovada ou publicada autorizando o cultivo medicinal;
  • Minuta da ANVISA não foi votada e apenas delega detalhes ao MAPA;
  • O MAPA ainda não publicou norma própria, apesar da notificação à OMC sobre importação de sementes; e
  • O plano de ação do governo é considerado insuficiente por se restringir a estudos e grupos de trabalho, negando acesso a organizações importantes do setor.

Avanços Reconhecidos pela ABICANN:

  • Revisão em andamento da RDC 327/2019 (ANVISA); e revisão futura da RDC 660/22;
  • Discussões interministeriais sobre critérios técnicos; e
  • Envolvimento da AGU, MAPA, MS e MJ no plano de ação.

Lacunas e Riscos Apontados:

  • Falta de critérios claros para licenciamento e controle;
  • Ausência de inclusão formal de entidades associativas e pequenos produtores;
  • Risco de judicialização e insegurança jurídica crescentes; e
  • Conflitos de competência entre ANVISA e MAPA.

Recomendações Gerais da ABICANN:

  • Publicação imediata de norma provisória, permitindo cultivos experimentais (Sandbox Regulatório), conforme proposta em 2024 pela ABICANN;
  • Criação de um Comitê Nacional de Governança da Cannabis; incluindo as organizações atuantes no Brasil;
  • Adoção de padrões internacionais (GACP, GMP, rastreabilidade digital); e
  • Inclusão ativa da sociedade civil, universidades, entidades associativas e cooperativas, pacientes e empresas no processo normativo.

Sobre a ABICANN:

A Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis (ABICANN) é uma entidade associativa técnica e empresarial nacional de referência, que atua desde 2017 de forma estratégica, técnica e propositiva no desenvolvimento da bioeconomia da Cannabis sativa spp. (Cannabis Medicianl e Cânhamo Industrial) no Brasil.

Fundada com base nos princípios da inovação, responsabilidade e inclusão, a ABICANN representa empresas e instituições que operam legalmente e com alto padrão de compliance em todas as etapas da cadeia produtiva, desde a pesquisa científica até a distribuição de produtos para uso humano, veterinário, farmacêutico, agrícola e industrial.

Reúnem-se na ABICANN perfis diversos de associados, incluindo técnicos das indústrias farmacêuticas e laboratórios, empresas de biotecnologia, cosméticos, nutrição e produtos veterinários, empreendedores de Startups Deep Techs, cooperativas agrícolas, associações de pacientes, escritórios jurídicos, hubs de inovação, além de profissionais das áreas médica, sanitária, agronômica, jurídica, científica e regulatória.

Essa composição multidisciplinar permite que a associação atue de maneira transversal e fundamentada, apoiando legislações e regulamentações robustas que promovam inovação, segurança jurídica e acesso democrático à Cannabis Medicinal e ao Cânhamo Industrial.

Nos últimos anos, a ABICANN consolidou sua presença nos principais fóruns e instâncias de deliberação técnica e política do país e em diversos países das Américas. A entidade tem colaborado diretamente com o Ministério da Agricultura (MAPA), com a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), com o Ministério da Saúde (MS) e com parlamentares de diferentes bancadas na construção de um marco regulatório responsável.

Destacam-se ações como a apresentação de pareceres técnicos ao MAPA sobre cultivo e rastreabilidade do Cânhamo, a articulação junto à ANVISA na revisão da RDC nº 327/2019 e na proposta de alteração da RDC nº 660/2022, bem como a entrega de contribuições fundamentadas à Consulta Pública nº 1316/2025. A ABICANN também contribuiu com a estruturação do Plano de Ação Interministerial em resposta à decisão do Superior Tribunal de Justiça (IAC n. 16 – REsp 2.024.250/PR), que determinou a regulamentação do cultivo de Cannabis medicinal por pessoas jurídicas no Brasil.

Além das atividades técnico-jurídicas, a associação tem coordenado reuniões estratégicas com legisladores, reguladores, lideranças empresariais, associações de pacientes, universidades e centros de pesquisa. A ABICANN foi responsável por articular uma série de eventos de alcance nacional e internacional, como a Hemp Fair Brasil, a Missão Internacional ABICANN Argentina & Uruguai, e fórum sobre a Cannabis Medicinal, Biotecnologias e o Cânhamo no Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, reunindo centenas de especialistas e stakeholders do setor.

A ABICANN também atua em conjunto com universidades públicas e privadas, para o desenvolvimento de pesquisas aplicadas, projetos de inovação e capacitação científica e tecnológica, sempre com foco em geração de valor, acesso à saúde e sustentabilidade. Para isso, mantêm um corpo técnico e científico qualificado para o tema Cannabis sativa spp.

No campo das relações institucionais e da representação social, a ABICANN mantém diálogo contínuo com entidades da sociedade civil, organizações de pacientes e coletivos de inovação, defendendo a equidade no acesso à Cannabis Medicinal e ao Cânhamo como matéria-prima para a indústria nacional. Internacionalmente, a entidade promove a aproximação com países que já regulamentaram o cultivo e a comercialização da planta, como Uruguai, Canadá,  Estados Unidos, França e outros, trazendo experiências bem-sucedidas que possam ser adaptadas à realidade brasileira.

A ABICANN reafirma seu compromisso com a construção de uma regulamentação moderna, segura, científica e inclusiva para o Brasil. Ao defender que o cultivo legal de Cannabis seja finalmente autorizado sob supervisão sanitária e com critérios técnicos objetivos, a associação atua para destravar oportunidades de investimento, promover novos arranjos produtivos locais, reduzir o custo de medicamentos e fortalecer o SUS com base em evidências.

A entidade permanece à disposição das autoridades públicas e da imprensa para contribuir com conhecimento técnico, articulação institucional e diálogo aberto com todos os setores interessados.

O parecer completo está disponível para baixar e ler em: https://abicann.org/noticias ou diretamente por este link.

Para mais informações, documentos oficiais, entrevistas e contato com porta-vozes especializados, envie e-mail para press@abicann.org .

Mais informações para imprensa:

Adriana Dias
Assessoria de Imprensa
press@abicann.org
+55 13 9 9607-9093

1605, 2025

LIVE ABICANN | Especialistas debatem o Futuro do Cânhamo no Brasil

Evento online será realizado no dia 27 de maio e reunirá especialistas em regulação, ciência e inovação em torno da Cannabis sativa spp. e das novas regulamentações da ANVISA e do MAPA

São Paulo, 20 de maio de 2025 – O Brasil está às vésperas de um marco regulatório inédito no setor do Cânhamo (Cannabis sativa L.), que poderá destravar o acesso legal a sementes, mudas e cultivos para fins científicos, farmacêuticos e industriais

A urgência se deve à decisão proferida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), em novembro de 2024, que obrigou, por força judicial, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e a União, representada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), a publicarem regulamentações específicas, dentro do prazo de seis meses.

Para discutir os cenários atuais e os desdobramentos esperados, a ABICANN – Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis, em parceria com a UNILA – Universidade Federal da Integração Latino-Americana e o CTICANN – Centro de Tecnologia e Inovação da Cannabis, promovem a LIVE ABICANN | O Futuro do Cânhamo no Brasil, no dia 27 de maio de 2025, das 19h às 21h, com transmissão online e inscrições gratuitas.

O encontro contará com a participação de especialistas que atuam diretamente nos bastidores das articulações técnicas e políticas para o avanço do setor no País. E tem o apoio dos eventos itinerantes Hemp Fair Experience e do IBCPA – Instituto Brasileiro de Ciências Psicoativas.

Destaques da programação

– Dra. Ana Fábia Martins – Advogada, presidente do Conselho Consular da França no Brasil, conselheira dos franceses, gestora da ABICANN e investidora em P&D com Cânhamo Industrial pelo CTICANN. Representa juridicamente o consórcio articulado junto à ANVISA e ao MAPA para viabilizar o acesso regulado ao material genético da planta e a implantação de projetos científicos e industriais.

– Prof. Dr. Rodne de Oliveira Lima – Professor de Direito Sanitário e Vice-Reitor da UNILA. Doutor em Sociologia e Mestre em Direito pela USP, é uma voz importante na defesa da integração científica e regulatória da Cannabis como política pública regional.

– Fábio Costa Jr. – Farmacêutico da área de P&D e Assuntos Regulatórios para Cannabis e Cânhamo. É membro do Conselho Técnico-Científico da ABICANN. Diretor de Pesquisa Clínica do IBCPA. Sócio da CanBeOne, atua com inovação regulatória, pesquisa clínica e desenvolvimento de produtos farmacêuticos com Cannabis. Também integra coletivos e grupos de estudos sobre farmacêuticos e psicodélicos.

Temas em pauta

  • O papel da ANVISA e do MAPA na regulamentação brasileira do Cânhamo;
  • Importação de sementes e perspectivas para cultivos experimentais;
  • A importância da ciência e da inovação para destravar o mercado;
  • Responsabilidades jurídicas e institucionais, após a decisão do STJ;
  • Oportunidades econômicas e científicas para o Brasil; e
  • Experiências internacionais e articulações em curso no Mercosul.

Como participar

O evento é gratuito e voltado a empresas, pesquisadores, startups, investidores, profissionais da saúde, universidades e lideranças públicas interessadas na regulamentação da Cannabis sativa / Cânhamo Industrial no Brasil.

Inscreva-se agora: https://forms.gle/coik9KkKb51XLswT6
O link da transmissão será enviado por e-mail no dia do evento.

📣 Serviço

LIVE ABICANN – O Futuro do Cânhamo no Brasil
📅 Data: 27 de maio de 2025 (terça-feira)
🕖 Horário: 19h às 21h
🌐 Evento online – Transmissão exclusiva para inscritos
🎯 Realização: ABICANN, UNILA e CTICANN

Relatório para baixar

Antes mesmo do evento, é possível baixar conteúdo de qualidade. Isso porque o CTICANN, com apoio da ABICANN, lançou oficialmente recentemente o “Relatório Técnico: Pesquisa Científica e Inovação Global com Cânhamo Industrial”, uma das análises mais abrangentes já produzidas sobre o tema no Brasil.

Baseado em evidências científicas nacionais e internacionais, o documento mapeou mais de 10 mil publicações, tecnologias emergentes e modelos globais de referência no uso do Cânhamo para aplicações em saúde, bioeconomia e sustentabilidade ambiental. Trata-se de um marco estratégico que posiciona o Brasil como ator promissor no cenário da Cannabis sativa spp., especialmente no contexto da reindustrialização verde e da inovação sustentável.

“O Cânhamo Industrial é um vetor de transformação científica, econômica e ambiental. Estamos falando de uma cultura com capacidade de regenerar solos, sequestrar carbono, produzir biomateriais de alta performance e revolucionar os mercados de alimentos funcionais, fármacos e construção civil”, destaca Thiago Ermano Jorge, pesquisador e diretor do CTICANN.

O relatório aponta que, além do valor econômico direto estimado em mais de mais de R$ 190 bilhões por ano, o cânhamo representa um salto em direção à economia circular, com aplicações que vão da medicina veterinária ao desenvolvimento de bioplásticos e papéis recicláveis de alto desempenho.

Entre os destaques internacionais apresentados estão centros de excelência como a Wageningen University (Holanda), o INTA (Argentina), a CECAM (Uruguai) e o Technion (Israel), além de Startups Deep Techs que integram inteligência artificial (IA), nanotecnologia e genômica aplicada ao Cânhamo para uso industrial. O Brasil já começa a se conectar a essa rede por meio de parcerias estratégicas e missões técnicas promovidas pela ABICANN, com apoio do CTICANN e parceiros.

Com uma estrutura setorial robusta – incluindo agroindústria, genética, laboratórios, educação, cadeia logística e indústria –, o relatório propõe diretrizes práticas para integrar universidades, produtores, investidores e formuladores de políticas em um novo ecossistema de inovação, com base nessa cultura de interesse global.

“O Brasil tem solo, clima, ciência e gente com capacidades diversas. Agora precisa de regulação adequada, muita cooperação institucional e visão estratégica. Este relatório é um convite ao diálogo entre os setores público e privado, com base na ciência e na inovação”, conclui Thiago Ermano Jorge.

Para acesso ao relatório completo basta clicar neste link.

E não se esqueça de cadastrar-se para a live, no dia 27/05 (terça): https://forms.gle/coik9KkKb51XLswT6

Mais informações para imprensa e parceiros:
press@abicann.org | portal@cticann.org
www.abicann.org | www.unila.edu.br | www.cticann.org

405, 2025

CTICANN APRESENTA RELATÓRIO INÉDITO SOBRE PESQUISA E INOVAÇÃO COM CÂNHAMO

São Paulo, 5 de maio de 2025 – O CTICANN – Centro de Tecnologia e Inovação da Cannabis, com apoio da ABICANN – Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis, lança oficialmente o “Relatório Técnico: Pesquisa Científica e Inovação Global com Cânhamo Industrial”, uma das análises mais abrangentes já produzidas sobre o tema no Brasil.

Baseado em evidências científicas nacionais e internacionais, o documento mapeia mais de 10 mil publicações, tecnologias emergentes e modelos globais de referência no uso do Cânhamo para aplicações em saúde, bioeconomia e sustentabilidade ambiental. Trata-se de um marco estratégico que posiciona o Brasil como ator promissor no cenário da Cannabis sativa spp., especialmente no contexto da reindustrialização verde e da inovação sustentável.

“O Cânhamo Industrial é um vetor de transformação científica, econômica e ambiental. Estamos falando de uma cultura com capacidade de regenerar solos, sequestrar carbono, produzir biomateriais de alta performance e revolucionar os mercados de alimentos funcionais, fármacos e construção civil”, destaca Thiago Ermano Jorge, pesquisador e diretor do CTICANN.

O relatório aponta que, além do valor econômico direto estimado em mais de mais de R$ 190 bilhões por ano, o cânhamo representa um salto em direção à economia circular, com aplicações que vão da medicina veterinária ao desenvolvimento de bioplásticos e papéis recicláveis de alto desempenho.

Entre os destaques internacionais apresentados estão centros de excelência como a Wageningen University (Holanda), o INTA (Argentina), a CECAM (Uruguai) e o Technion (Israel), além de Startups Deep Techs que integram inteligência artificial (IA), nanotecnologia e genômica aplicada ao Cânhamo para uso industrial. O Brasil já começa a se conectar a essa rede por meio de parcerias estratégicas e missões técnicas promovidas pela ABICANN, com apoio do CTICANN e parceiros.

Com uma estrutura setorial robusta – incluindo agroindústria, genética, laboratórios, educação, cadeia logística e indústria –, o relatório propõe diretrizes práticas para integrar universidades, produtores, investidores e formuladores de políticas em um novo ecossistema de inovação, com base nessa cultura de interesse global.

“O Brasil tem solo, clima, ciência e gente com capacidades diversas. Agora precisa de regulação adequada, muita cooperação institucional e visão estratégica. Este relatório é um convite ao diálogo entre os setores público e privado, com base na ciência e na inovação”, conclui Thiago Ermano Jorge.

Sobre o CTICANN: O Centro de Tecnologia e Inovação da Cannabis atua como aceleradora científica e tecnológica, focada em Cannabis Medicinal e Cânhamo Industrial, promovendo inovação com responsabilidade ética, social e ambiental. https://cticann.org

Para acesso ao relatório completo basta clicar neste link.

Contato para imprensa e parcerias: portal@cticann.org

105, 2025

CTICANN LANÇA ANÁLISE GLOBAL INÉDITA SOBRE A PRODUÇÃO CIENTÍFICA DA CANNABIS

Mais de 10 mil publicações científicas únicas mapeadas entre 1990 e 2025 apontam avanço na medicina, saúde pública e bioeconomia com base em evidências

São Paulo, 2 de maio de 2025 – O Centro de Tecnologia e Inovação da Cannabis (CTICANN), com apoio da Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis (ABICANN) e colaboração de pesquisadores de diversas áreas, lança a Análise Sistemática Global da Produção Científica sobre Cannabis nas Principais Bases de Dados, o maior levantamento já realizado com foco em evidências científicas sobre o uso medicinal, terapêutico e interdisciplinar da Cannabis sativa spp. e seus canabinoides.

Utilizando inteligência artificial e metodologia bibliométrica rigorosa, o estudo organizou 10.577 artigos científicos únicos, após eliminar mais de 17 mil duplicações extraídas de bases como PubMed, SciELO, CAPES, Scopus, Google Acadêmico, Redalyc, BDTD e outras. O relatório classifica as publicações por área médica, tipo de estudo, nível de evidência, canabinoides analisados (como THC, CBD, CBG, CBN, entre outros), idioma, país de origem, aplicabilidade clínica ou experimental, ano de publicação e outros critérios fundamentais para validação científica.

“Esta análise sistematizada fortalece o campo científico da Cannabis, ajuda a separar mitos de evidências e abre caminhos para políticas públicas embasadas na realidade científica, não no preconceito”, afirma Thiago Ermano Jorge, Pesquisador Interdisciplinar e revisor da análise.

Entre os destaques do levantamento:

  • A explosão das publicações, após 2010, com pico em 2021. (Ver gráfico no topo da página)

  • Evidências robustas para uso do CBD em epilepsia refratária, THC em náuseas de quimioterapia e canabinoides combinados em dor crônica.

  • Lacunas importantes em pesquisas de longo prazo, principalmente em saúde mental e psiquiatria.

  • Forte concentração de estudos em países como EUA, Israel, Canadá, Reino Unido e Brasil.

A pesquisa será disponibilizada a universidades, empresas, hospitais, agências reguladoras e iniciativas científicas interessadas em aprofundar o uso responsável da Cannabis Medicinal, ampliar a segurança de pacientes e subsidiar legislações futuras.

Para acesso ao relatório completo basta clicar neste link.

Sobre o CTICANN: O Centro de Tecnologia e Inovação da Cannabis atua como aceleradora científica e tecnológica, focada em Cannabis Medicinal e Cânhamo Industrial, promovendo inovação com responsabilidade ética, social e ambiental. https://cticann.org

Para mais informações entre em contat pelo e-mail: portal@cticann.org 

2704, 2025

“Nova regra da ANVISA deve impulsionar modernização do setor de Cannabis no Brasil”, diz especialista

São Paulo, abril de 2025 – A Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis (ABICANN) promoveu, no último dia 3 de abril, a Live Nova Regra da ANVISA: O Futuro dos Produtos de Cannabis no Brasil”, reunindo empresas, profissionais de saúde, pesquisadores e investidores interessados nas recentes atualizações regulatórias da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

Com mediação de Fábio Costa Jr., farmacêutico especializado em Pesquisa & Desenvolvimento e Assuntos Regulatórios para Cannabis e Cânhamo, na live foi apresentada uma análise sobre a proposta de revisão da RDC 327/2019 e seus impactos diretos na RDC 660/2022, normas que regem o mercado brasileiro de produtos à base de Cannabis e impactam a vida de milhares de pacientes no País.

“O setor de Cannabis no Brasil está vivendo um momento crucial. A participação ativa na Consulta Pública e o entendimento das novas exigências de Boas Práticas de Fabricação, rastreabilidade e prescrição são fundamentais para quem deseja se consolidar nesse mercado que cresce de forma acelerada e responsável”, afirmou Fábio Costa Jr., técnico e um dos gestores da CANBE ONE.

Após o evento, os participantes receberam conteúdo técnico exclusivo, com orientações práticas para adaptação às novas normas, incluindo tópicos como controle de qualidade de insumos e produtos, rotulagem, manipulação magistral com CBD purificado, importação de produtos a granel e estratégias de migração para modelos de regularização mais robustos.

A ABICANN reforçou seu compromisso em atuar como ponte entre o setor produtivo, os órgãos reguladores e a sociedade civil, promovendo a segurança, a inovação e a expansão responsável do mercado de Cannabis Medicinal e Cânhamo Industrial no Brasil.

“Empresas que desejam inovar, se internacionalizar e se posicionar de forma segura precisam de inteligência regulatória e técnica especializada. É isso que a ABICANN oferece: um ecossistema de suporte completo para transformar desafios regulatórios em oportunidades estratégicas”, completou Fábio Costa Jr.

A Live ABICANN ainda destaca a importância da participação na Consulta Pública nº 1.316/2025, que segue aberta, permitindo que profissionais e empresas contribuam diretamente para a construção do novo marco regulatório da Cannabis no país. 

Para mais informações sobre a ABICANN, acesso ao material exclusivo da live e orientações sobre como contribuir na Consulta Pública, via ABICANN, entre em contato pelo e-mail portal@abicann.org 

Sobre a ABICANN

A ABICANN – Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis – é a principal entidade que representa o setor de Cannabis Medicinal e Cânhamo Industrial no Brasil, estimulando regras claras para desenvolvimento econômico, científico e impactos ambientais e sociais. Atuando na defesa regulatória, técnica e científica, a ABICANN promove o desenvolvimento sustentável da cadeia produtiva, conectando empresas, pesquisadores, investidores e o poder público. https://abicann.org/associe-se/ 

Sobre a CANBE ONE

A CANBE ONE é uma consultoria especializada no desenvolvimento de projetos regulatórios, comerciais e de Pesquisa & Desenvolvimento para o mercado de Cannabis e Cânhamo. Com foco em inovação, viabilidade regulatória e expansão de negócios, a empresa assessora indústrias, laboratórios, varejistas e investidores que buscam atuação estratégica e segura no Brasil e no exterior.

Informações à imprensa: 

Adriana Dias

Assessora de Imprensa – ABICANN

WhatsApp (13) 9 9607-9093

press@abicann.org

1804, 2025

Balanço Social: IBCPA apresenta relatório de apoio a 200 famílias em 2024 ao acesso à Cannabis Medicinal

São Paulo, abril de 2025 — O Instituto Brasileiro de Ciências Psicoativas (IBCPA) divulgou seu Relatório Anual de Responsabilidade Social com um panorama positivo das conquistas de 2024 e a apresentação de metas estratégicas para o ano de 2025. Segue um resumo das atuações da entidade, sem fins lucrativos e de impacto na sociedade brasileira, pelo acesso à saúde.

A associação de pacientes, que atua na área de Responsabilidade Social com apoio de associados com a Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis (ABICANN) e outros apoiadores sociais, segue ampliando sua atuação como referência nacional no atendimento humanizado com Cannabis Medicinal. O ano de 2024 foi marcado pela expansão nos atendimentos, fortalecimento institucional e impacto social significativo, especialmente junto às populações periféricas.

Entre os principais marcos do período, o IBCPA realizou mais de 580 atendimentos humanizados, dedicando mais de 4.200 horas de escuta e orientação a pacientes e familiares. Além disso, foram realizadas 110 consultas médicas, sendo 90% delas gratuitas — reafirmando o compromisso da entidade com o acesso à saúde e à qualidade de vida para quem mais precisa.

A equipe técnica foi ampliada com a chegada de novos médicos, assistentes de acolhimento e escritórios jurídicos especializados. Essa estruturação reforça não apenas o atendimento direto, mas também o suporte judicial para garantir o direito ao tratamento com produtos à base de Cannabis. Sempre há ajustes, e os protocolos estão em constante aprimoramento, buscando eficiência, acolhimento qualificado e alinhamento com as diretrizes clínicas e sociais da entidade.

“O IBCPA é hoje a única entidade no Brasil a oferecer suporte institucional, técnico e social para o acesso a tratamentos com Cannabis Medicinal, com prioridade no atendimento gratuito às periferias e subúrbios de todo o País”, afirma Vanessa Martins, Presidente do IBCPA e Diretora Técnica de Acolhimento Humanizado. 

“Nosso modelo humanizado está promovendo uma transformação real na vida de mais de 200 famílias brasileiras. Buscamos mais parceiros para essa missão de garantir o direito à saúde com dignidade a 400 famílias, em 2025-2026.”

Em 2024, representantes da entidade visitaram e abriram diálogos com ações educacionais em 10 cidades, 4 estados e 2 países, ampliando alianças estratégicas e difundindo informações sobre os benefícios terapêuticos e medicinais da Cannabis. 

Para 2025, o IBCPA estabeleceu como metas o fortalecimento da governança interna, a descentralização das decisões e o aumento dos atendimentos gratuitos, sempre com foco na sustentabilidade institucional. O desafio para este novo ciclo é crescer com responsabilidade, eficiência e inovação, mantendo o impacto social como nosso norte.

Programa Consultas Patrocinadas: Empresas e investidores sociais podem transformar vidas 

O IBCPA convida empresas, investidores sociais (pessoa física) e instituições comprometidas com saúde da sociedade a conhecerem e apoiarem o Programa Consultas Patrocinadas — iniciativa que financia atendimentos gratuitos a 90% das famílias atendidas pela associação sem fins lucrativos, e que necessitam de tratamentos com Cannabis Medicinal, muitas vezes como única alternativa terapêutica viável, esgotadas outras possibilidades de medicamentos ou tratamentos.

O programa assegura uma jornada completa de cuidados, incluindo:

  • Atendimento humanizado com equipe técnica especializada;

  • Consultas com médicos qualificados em medicina canábica (neurologistas, psiquiatras, reumatologistas, médicos da família);

  • Apoio psicológico e farmacêutico;

  • Suporte jurídico para garantir o acesso ao tratamento;

  • Ações propositivas junto ao poder público para ampliar o acesso via sistema público e privado.

O apoio institucional ao programa gera impacto direto e mensurável na vida de centenas de pacientes e também oferece contrapartidas sociais e de comunicação aos parceiros envolvidos. Organizações com foco em ESG (Ambiental, Social e Governança) podem, inclusive, se beneficiar de incentivos fiscais ao destinar parte de seus recursos a iniciativas como essa do IBCPA.

Incentivos Fiscais disponíveis:

  • Empresas tributadas pelo regime de Lucro Real podem deduzir até 2% do lucro operacional com doações a entidades como o IBCPA;

  • Pessoas físicas que utilizam o modelo completo de declaração do Imposto de Renda podem deduzir até 6% do imposto devido, conforme as regras das leis de incentivo.

Empresas e doadores interessados em apoiar o programa podem escrever para: portal.ibcpa@gmail.com 

Programa de Apoio Social: inscrições abertas para acesso gratuito à Cannabis Medicinal

Também estão abertas, a partir de 2 de abril de 2025, as inscrições para o Programa de Apoio Social e Acesso à Cannabis Medicinal IBCPA, voltado a pessoas em situação de vulnerabilidade que convivem com doenças críticas, crônicas ou terminais. A iniciativa é destinada a pacientes diagnosticados com:

  • Transtorno do Espectro Autista (TEA);
  • Epilepsia;
  • Distúrbios neurológicos;
  • Dores crônicas;
  • Fibromialgia;
  • Esclerose Múltipla;
  • Parkinson;
  • Alzheimer;
  • Glaucoma;
  • Câncer; e
  • Outras doenças de difícil controle clínico.

O programa oferece uma rede completa de acolhimento e assistência, com profissionais experientes em Acolhimento Humanizado, Medicina Canábica, Psicologia, Farmácia e Direito.

Como os produtos derivados de Cannabis ainda não estão plenamente inseridos nas políticas do Sistema Único de Saúde (SUS), o suporte jurídico prestado pelo IBCPA torna-se essencial para garantir o acesso via judicialização ou planos de saúde, além de produtos certificados, que atendam pacientes em condições graves.

Pessoas interessadas em se associar com o IBCPA e passar pela avaliação de gratuidade devem preencher esses dois formulários a seguir:

📋 1º Passo – Triagem socioeconômica:
https://forms.gle/64NzguNPYGMivHCC8

📋 2º Passo – Pré-consulta médica:
https://forms.gle/NsVTsVWVTWb6NBWV9

Informações e dúvidas, entre em contato pelo WhatsApp (11) 9 8633-3300 ou pelo e-mail: hello.ibcpa@gmail.com 

Em 2025-2026, o IBCPA reafirma seu compromisso com uma saúde inclusiva e baseada em evidências, oferecendo soluções reais para milhares de brasileiros que ainda enfrentam obstáculos no acesso ao tratamento com Cannabis Medicinal.

 

SERVIÇOS:

IBCPA – Instituto Brasileiro de Ciências Psicoativas

WhatsApp (11) 9 8633-3300 

Canal de Informações: https://www.instagram.com/ibcpa.oficial

Associados, Pacientes e Familiares: hello.ibcpa@gmail.com

Empresas e Patrocinadores Sociais: portal.ibcpa@gmail.com

 

Informações à imprensa: 

Adriana Dias

Assessora de Imprensa – ABICANN

WhatsApp (13) 9 9607-9093

press@abicann.org

404, 2025

NOTA PÚBLICA SOBRE O FECHAMENTO DA BRCANN

Associados com a ABICANN reforçam compromisso com o desenvolvimento sustentável da Cannabis no Brasil e lamentam o encerramento das atividades da BRCANN

A Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis (ABICANN), ativa desde 2017, manifesta publicamente sua preocupação e lamenta com o encerramento das atividades da BRCANN, entidade que teve papel importante na construção de pontes institucionais às empresas da RDC 327/19 e na visibilidade do setor de Cannabis no Brasil. 

Em um momento tão decisivo para a consolidação do mercado nacional, é fundamental que toda a sociedade – especialmente os empreendedores, pesquisadores e agentes públicos comprometidos – compreendam a necessidade de fortalecer, não fragmentar, os esforços coletivos por um setor ético, legal, inovador e sustentável.

A ABICANN permanece firme, sólida e atuante, com sua missão de proteger, representar e impulsionar o ecossistema brasileiro da Cannabis Medicinal, do Cânhamo Industrial e da Bioeconomia baseada na Cannabis sativa spp., atuando diretamente na proposição de políticas públicas, regulação e na consolidação de modelos nacionais que atendam às necessidades da população e das futuras gerações.

Desde sua fundação, a ABICANN defende a participação equitativa de todos os atores do setor, com responsabilidade, respeito técnico e compromisso com a verdade, a ciência, a ética, a inovação e apoiando milhares de pacientes brasileiros, com apoio de nossos associados. 

Somos uma associação formada por empresas, pesquisadores, startups, profissionais, investidores, representantes de comunidades terapêuticas, movimentos sociais, organizações civis e instituições públicas e privadas – todos unidos por uma causa maior: garantir o acesso seguro e responsável aos múltiplos usos da Cannabis e do Cânhamo no Brasil.

Inovação e liderança internacional

A ABICANN também marca presença internacional. Em 2025, já promovemos missões oficiais em diversos países das Américas, onde construímos novos acordos estratégicos e abrimos canais para intercâmbio tecnológico, comércio exterior, exportação de serviços científicos e entrada de capital internacional para Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) no Brasil.

Estamos também conectando o Brasil aos fóruns mais avançados do mundo, onde Cannabis Medicinal e Cânhamo Industrial são ferramentas para enfrentar crises globais, incluindo a emergência climática, a insegurança alimentar e o desemprego estrutural.

2025 em diante: desafios e oportunidades

Sabemos que os desafios são imensos. A revisão da RDC nº 327/2019, a ausência de um marco legal abrangente, a pressão de grandes indústrias, o preconceito estrutural e a desinformação midiática são apenas algumas das barreiras que enfrentamos diariamente. Mas não recuamos.

O que não podemos aceitar é a ação de gerentes de obra pronta, oportunistas que tentam se posicionar como lideranças em um suposto “vazio institucional”, ignorando anos de luta, suor, estudos e articulação legítima feita por centenas de pessoas que construíram o que hoje é um setor emergente. 

Nós, da ABICANN, jamais deixaremos de nos posicionar contra práticas nocivas, falsas narrativas e iniciativas que ameacem a autonomia, a credibilidade e o amadurecimento do ecossistema brasileiro da Cannabis.

Convite ao engajamento e à cooperação

Convidamos empresas, startups, universidades, investidores, profissionais liberais e organizações públicas e privadas a se associarem à ABICANN e aos nossos projetos de cooperação e desenvolvimento, com foco em:

  • Segurança jurídica e regulatória;
  • Pesquisa, inovação e ciência aplicada;
  • Formação de profissionais e lideranças;
  • Acesso equânime e justo a medicamentos e tecnologias;
  • Bioeconomia, transição energética e enfrentamento à emergência climática; e
  • Fortalecimento da cadeia produtiva nacional e ampliação das exportações.

Torcemos, sinceramente, para que novas entidades também floresçam e fortaleçam o ecossistema como um todo – mesmo que sigam por caminhos distintos dos nossos. Que tenham valores éticos sólidos, compromisso técnico e visão de longo prazo, e não sejam aventureiros nem causem prejuízos à imagem e à segurança do setor.

O futuro da Cannabis no Brasil é plural, científico, sustentável e humano – e continuará sendo construído com trabalho sério, diálogo constante e cooperação verdadeira. 

Junte-se à ABICANN. Vamos seguir combatendo as adversidades do presente e semeando o futuro do nosso País. Há 8 anos estamos construindo pontes, protegendo o setor de retrocessos e inspirando inovações para o Brasil e o mundo. 

Atenciosamente,

Conselho Gestor

ABICANN – Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis

2803, 2025

Live ABICANN | Nova Regra da ANVISA: O Futuro dos Produtos de Cannabis no Brasil

São Paulo, 28 de março de 2025

A ABICANN – Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis convida empresas, profissionais da saúde, pesquisadores e interessados no setor para a Live Especial sobre a Consulta Pública da ANVISA, que propõe a revisão da RDC 327/2019, com impactos na RDC 660/22 e na vida de mais de 550 mil brasileiros.

O evento online “Nova Regra da ANVISA: O Futuro dos Produtos de Cannabis no Brasil” é direcionado às empresas e técnicos atuantes no mercado brasileiro e internacional e acontecerá no dia 03 de abril de 2025 (quinta-feira), das 19h às 21h, em ambiente online.

A participação é gratuita, mediante cadastro prévio pelo e-mail: portal@abicann.org . No dia do evento será enviado o link de acesso à sala virtual, e os participantes receberão conteúdo técnico exclusivo, preparado especialmente para o encontro.

A live será conduzida por Fábio Costa Jr., Farmacêutico da área de P&D e Assuntos Regulatórios para Cannabis e Cânhamo. É membro do Conselho Técnico-Científico da ABICANN.

Fábio tem se destacado na produção de relatórios técnicos, notas públicas, palestras e orientações regulatórias, apoiando empresas que fornecem ou pretendem fornecer produtos à base de Cannabis e Cânhamo no Brasil.

Durante a live, serão abordados os principais pontos do voto do Diretor da ANVISA, Rômison Rodrigues Mota, e apresentados os impactos, desafios e oportunidades trazidos pela proposta da nova regulamentação.

Entre os temas discutidos na live, estarão:

Boas Práticas de Fabricação (BPF) e certificações exigidas;

Controle de qualidade e rastreabilidade de insumos e produtos;

Vias de administração autorizadas e suas implicações clínicas;

Prescrição e dispensação, incluindo ajustes na forma de receituário;

Rotulagem, publicidade e farmacovigilância;

Manipulação magistral com CBD purificado; e

Importação e distribuição de insumos e produtos a granel.

Além disso, será feito um aprofundamento sobre os desafios enfrentados pelas empresas que operam ou desejam operar sob a RDC nº 660/2022, norma que permite a importação excepcional por pessoas físicas.

Serão debatidos os riscos regulatórios, as distorções de mercado, e as exigências para migração para o modelo de regularização pela RDC nº 327/2019, bem como os impactos previstos pela ANVISA para o futuro da RDC 660/22.

A posição da ABICANN no cenário

A ABICANN atua como ponte entre a indústria, os órgãos reguladores, o meio científico e a sociedade, promovendo o desenvolvimento sustentável e seguro do setor de Cannabis Medicinal e Cânhamo Industrial no Brasil.

A entidade oferece apoio técnico, articulação institucional, produção de conteúdo estratégico, promoção de políticas públicas e construção de conexões nacionais e internacionais.

Empresas, laboratórios, clínicas, investidores, produtores rurais, profissionais e organizações interessadas em se associar à ABICANN podem entrar em contato pelo site www.abicann.org ou pelo e-mail portal@abicann.org e conheça os benefícios exclusivos para associados.

(Colaboraram Thiago Ermano e Adriana Dias)

2703, 2025

Brasil, Uruguai e Argentina: Tríplice Aliança deve liderar mercado da Cannabis na América do Sul

Reunião da Comitiva Internacional da ABICANN com Sergio Vázquez (ao centro) do Ministério da Agricultura e IRCCA, o órgão que regulamenta a Cannabis no Uruguai 

São Paulo, 25 de março de 2025

Com a regulamentação do cultivo de Cânhamo Industrial até maio, empresas vão à justiça pedir licenças para trabalhar com nível fármaco e na produção de bens duráveis e sustentáveis com plantas Cannabis sativa, com e sem psicoativos. 

Três países, um só propósito: transformar a América do Sul na principal potência de produtividade e produção tecnológica, em torno da Cannabis Medicinal e do Cânhamo Industrial. Transferência de conhecimentos e exportação de produtos agregados estão no foco das ações para 2025-2026.

A ABICANN – Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis – acaba de anunciar alianças históricas com a CECAM – Câmara de Empresas de Cannabis Medicina (do Uruguai) e com o INTA – Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (da Argentina), com o objetivo de estimular um corredor produtivo, tecnológico e regulatório sem precedentes no Sul do continente americano. 

A movimentação inédita não apenas facilita o intercâmbio de conhecimentos ou sementes certificadas, tecnologias agrícolas e biotecnologias sustentáveis, mas também pode posicionar o Brasil como protagonista no desenvolvimento de uma cadeia que pode injetar até R$ 190 bilhões anuais na economia nacional, além de impactar positivamente setores como saúde, indústria veterinária, agricultura regenerativa e exportação, para mais de 100 países.

Produtores rurais, investidores em Cannabis Medicinal, pesquisadores e agentes políticos foram recebidos pela diretoria da CECAM – Câmara de Empresas de Cannabis na Câmara de Indústrias do Uruguai, durante visita

“Estamos testemunhando o nascimento de uma bioeconomia integrada e sustentável, capaz de alavancar políticas públicas e destravar regulamentações que há anos engessam o potencial do nosso continente”, destaca Thiago Ermano, presidente da ABICANN.

De acordo com Ricardo Páez, Presidente da CECAM, trabalhar em conjunto a ABICANN e a CECAM é uma grande oportunidade para toda a região, pois vamos melhorar as condições que cada país tem.

“Hoje o Uruguai é o que tem mais experiência em legislação e no desenvolvimento de tecnologias para culturas em grande escala na região e sem dúvida existe um know-how que deve ser utilizado pelo Brasil para desenvolver a cultura em toda a sua magnitude”, destaca.

O desenvolvimento e a experiência do Uruguai no processamento de cannabis, seja para uso industrial, para fins farmacêuticos e para a produção de princípios ativos, bem como de produtos acabados, fez com que atualmente contasse com diversas empresas que produzem para consumo interno e exportação.

E ainda segundo o Gustavo Astuni, CEO da empresa uruguaia Litoral Hemp, o sistema de certificação de sementes do Uruguai existe em poucos países e que garante a sua qualidade, e principalmente numa cultura onde isso não existe, sem dúvida é um grande diferencial que deve ser considerado.

“Trabalhar no desenvolvimento tecnológico é o grande desafio e isso deve ser acompanhado de legislação em ambos os países, que acompanhem esse progresso e também possa nos complementar”, finaliza Astuni.

Os destaques dessa união estratégica incluem:

– Renovação do acordo com a CECAM até 2029, garantindo apoio técnico para produtores brasileiros iniciarem cultivos de Cânhamo e Cannabis;

Busca por harmonização regulatória e legislativa com o agências reguladoras da Cannabis Medicinal e do Cânhamo Industrial, envolvendo ministérios de ambos os países, para facilitar exportações e atrair investimentos trilaterais;

Expansão de centros tecnológicos brasileiros para a Argentina e Uruguai, consolidando um ecossistema trinacional de inovação, com o desenvolvimento de Startups Deep Techs e na produção de biotecnologias unindo mentes e inovações dos três países;

Desenvolvimento conjunto de variedades genéticas (sem psicoativos ou com psicoativos) adaptáveis ao clima e solo da América do Sul, com participação direta de técnicos do INTA, ABICANN e CECAM;

Investidores brasileiros, uruguaios e argentinos prontos para apostar na expansão do gigante mercado brasileiro, criando um cenário fértil para cultivos de Cânhamo, novos laboratórios, unidades de processamentos industriais e centros logísticos.

Curiosidade e Potencial Global 

Esse movimento Sul-americano surge em um momento crítico, enquanto países da Europa, América do Norte e Ásia disputam mercados emergentes. Com biodiversidade única e capacidade produtiva gigantesca, Brasil, Uruguai e Argentina podem ocupar uma lacuna estratégica como fornecedores globais de fibras naturais, óleos e extratos, medicamentos, alimentos, insumos veterinários e soluções sustentáveis baseadas na planta milenar, em regulamentação ampla no Brasil, em 2025.

Para saber mais sobre as próximas ações e oportunidades para investidores, pesquisadores e empresas, entre em contato: portal@abicann.org

[ESP]

Brasil, Uruguay y Argentina sellan una Triple Alianza para liderar el mercado multimillonario del Cannabis y el Cáñamo en América del Sur

Con la inminente regulación del cultivo de Cáñamo Industrial hasta mayo en Brasil, empresas ya recurren a la justicia para solicitar licencias que les permitan trabajar con fines farmacéuticos y en la producción de bienes duraderos y sostenibles a partir de plantas de Cannabis sativa, tanto con como sin compuestos psicoactivos.

São Paulo, 25 de marzo de 2025 – Tres países, un solo propósito: convertir a América del Sur en la principal potencia de productividad y desarrollo tecnológico en torno al Cannabis Medicinal y al Cáñamo Industrial. La transferencia de conocimientos y la exportación de productos de alto valor agregado son el foco de las acciones previstas para 2025-2026.

La ABICANN – Asociación Brasileña de las Industrias del Cannabis y Cáñamo acaba de anunciar alianzas históricas con la CECAM – Cámara de Empresas de Cannabis Medicinal del Uruguay, y con el INTA – Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria de Argentina, con el objetivo de impulsar un corredor productivo, tecnológico y regulatorio sin precedentes en el sur del continente.

Este movimiento inédito no solo facilita el intercambio de conocimientos, semillas certificadas, tecnologías agrícolas y biotecnologías sostenibles, sino que también puede posicionar a Brasil como protagonista en el desarrollo de una cadena que podría inyectar hasta R$ 190 mil millones de reales anuales (o USD 30 mil millones de dolares/año) en su economía, además de generar impactos positivos en sectores como la salud, la industria veterinaria, la agricultura regenerativa y la exportación a más de 100 países.

“Estamos presenciando el nacimiento de una bioeconomía integrada y sostenible, capaz de impulsar políticas públicas y destrabar regulaciones que durante años han limitado el potencial de nuestro continente”, destaca Thiago Ermano, Investigador y Presidente de ABICANN.

Según Ricardo Páez, Presidente de CECAM, trabajar en conjunto con ABICANN y CECAM es una gran oportunidad para toda la región, ya que mejoraremos las condiciones que tiene cada país.

“Hoy Uruguay tiene la mayor experiencia en legislación y desarrollo de tecnologías para cultivos a gran escala de la región y sin duda hay un know-how que debería ser aprovechado por Brasil para desarrollar la cultura en toda su magnitud”, destaca.

El desarrollo y experiencia de Uruguay en el procesamiento de cannabis, ya sea para uso industrial, con fines farmacéuticos y para la producción de principios activos, así como productos terminados, ha hecho que actualmente cuente con varias empresas que producen para consumo interno y exportación.

Y además según Gustavo Astuni, director general de la empresa uruguaya Litoral Hemp, el sistema uruguayo de certificación de semillas existe en unos pocos países y garantiza su calidad, y sobre todo en una cultura donde esto no existe, sin duda es una gran diferencia que hay que considerar.

“Trabajar en el desarrollo tecnológico es el mayor reto y esto debe ir acompañado de una legislación en ambos países, que acompañe estos avances y que además nos pueda complementar”, concluye Astuni.

Principales puntos de esta alianza estratégica:

  • Renovación del acuerdo con la CECAM hasta 2029, garantizando apoyo técnico a productores brasileños para iniciar cultivos de Cáñamo y Cannabis;
  • Búsqueda de armonización regulatoria y legislativa con las agencias de control de Cannabis Medicinal y Cáñamo Industrial, incluyendo ministerios de los tres países, para facilitar exportaciones y atraer inversiones trilaterales;
  • Expansión de centros tecnológicos brasileños hacia Argentina y Uruguay, consolidando un ecosistema trinacional de innovación, desarrollo de Startups Deep Techs y producción de biotecnologías que integren talentos e ideas de las tres naciones;
  • Desarrollo conjunto de variedades genéticas (con o sin compuestos psicoactivos) adaptadas al clima y al suelo sudamericano, con participación directa de técnicos del INTA, ABICANN y CECAM; y
  • Inversores de Brasil, Uruguay y Argentina preparados para apostar a la expansión del gigantesco mercado brasileño, fomentando cultivos de Cáñamo, nuevos laboratorios, unidades industriales de procesamiento y centros logísticos.

Curiosidad y Potencial Global

Este movimiento sudamericano surge en un momento clave, mientras Europa, América del Norte y Asia compiten por mercados emergentes. Con una biodiversidad única y una capacidad productiva inmensa, Brasil, Uruguay y Argentina pueden ocupar un espacio estratégico como proveedores globales de fibras naturales, aceites y extractos, medicamentos, alimentos, insumos veterinarios y soluciones sostenibles basadas en esta planta milenaria, cuya regulación está en plena expansión en Brasil.

Interesado en conocer más sobre las próximas acciones y oportunidades para inversores, investigadores y empresas? portal@abicann.org  | www.abicann.org

Informações à imprensa:

Adriana Dias

press@abicann.org 

+55 13 99607-9093

503, 2025

MISSÃO INTERNACIONAL ABICANN: ARGENTINA E URUGUAI – MARÇO 2025

A Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis (ABICANN) convida empresários, pesquisadores, técnicos e lideranças políticas a participarem da I Comitiva Empresarial, Científica e Política brasileira à Argentina e ao Uruguai 2025, uma missão internacional estratégica para fortalecer laços entre profissionais e países para incentivar políticas públicas e explorar oportunidades no setor da Cannabis Medicinal e do Cânhamo Industrial na América do Sul.

O evento é voltado para profissionais e investidores interessados em inovação, pesquisa e desenvolvimento sustentável. Durante a missão, os participantes terão acesso a estruturas de referência em cultivo, produção e pesquisa, além de oportunidades exclusivas de networking com líderes globais, investidores e players estratégicos do setor.

A comitiva deve sair do Rio de Janeiro e São Paulo. A primeira visita de campo está programada de 13 a 18 de março de 2025, com detalhes a ser fornecidos para os inscritos. As vagas são limitadas, tendo apenas 10 lugares, e as inscrições devem ser feitas até 02 de março, pelo formulário de inscrições disponível pelo link: https://forms.gle/MCwwY1HpMdq5JDQj8 

CANNABIS: O QUE ESPERAR DA MISSÃO INTERNACIONAL?

No Uruguai: A comitiva visitará os principais centros de produção e biotecnologia da Cannabis Medicinal, sendo recebida por associados e parceiros estratégicos da ABICANN. Ao final da visita, haverá uma recepção aos visitantes internacionais, presentes da comitiva.

Na Argentina: A ABICANN e o Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (INTA) já atuam em cooperação técnica e científica desde novembro de 2024. O objetivo da visita é impulsionar a cadeia produtiva da Cannabis e do Cânhamo Industrial nos dois países, promovendo pesquisas colaborativas, intercâmbios técnicos, eventos educativos e oportunidades B2B para estimular a industrialização e o desenvolvimento de produtos voltados à exportação.

A participação de empresários e pesquisadores brasileiros nesta missão será essencial para fortalecer o ecossistema de inovação e regulamentação da Cannabis, abrindo novos horizontes para o setor no Brasil, Argentina e Uruguai.

BAIXE AGORA O EDITAL DE CHAMAMENTO ABICANN – MISSÃO INTERNACIONAL – MARÇO.25

Para mais informações, entre em contato pelo e-mail portal@abicann.org  ou pelo WhatsApp +55 13 99607-9093.

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Adriana Dias

press@abicann.org 

+55 13 99607-9093

1802, 2025

NOTA PÚBLICA | TRANSPARÊNCIA E EQUIDADE: UM DIREITO, NÃO UM FAVOR

Brasília, 18 de fevereiro de 2025.

BAIXE A NOTA PUBLICA

A Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis (ABICANN) reafirma seu compromisso com a transparência, a democracia e a participação equitativa na formulação de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento do setor da Cannabis Medicinal e do Cânhamo Industrial no Brasil. Como entidade técnica e estratégica, a ABICANN atua nacional e internacionalmente para fomentar a pesquisa, a inovação e a inclusão econômica, assegurando que os avanços científicos e regulatórios se traduzam em benefícios concretos para a sociedade.

Desde 2019, a ABICANN participa ativamente das discussões técnicas junto ao Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), contribuindo para a construção de diretrizes responsáveis e sustentáveis para o setor.

Em 2021, tornou-se membro efetivo da Câmara Setorial de Fibras Naturais (CSFN/MAPA), com direito a voz e voto, reforçando sua presença nas decisões que impactam diretamente a cadeia produtiva de fibra brasileiras, posicionando o Cânhamo e atualizando os avanços regulatórios da Cannabis sativa spp. no Brasil.

Entretanto, ao solicitarmos reuniões com o Gabinete do Ministro da Agricultura e Pecuária (MAPA), temos identificado práticas de profissionais que restringem a participação legítima da ABICANN e de seus especialistas, impedindo um debate transparente e democrático

Atentos às ações de concorrência desleal no setor, pedimos a abertura de sindicância para apurar denúncias de perseguição institucional, favorecimento indevido de grupos específicos e a exclusão de atores qualificados dos processos decisórios dentro do MAPA. Essas práticas comprometem a evolução do setor e colocam em risco oportunidades estratégicas para o Brasil no cenário global da Cannabis para uso medicinal e industrial.

Diante deste cenário, questionamos publicamente:

  • Quais são os critérios objetivos adotados pela senhora, autoridade que se apresenta como MAPA para selecionar as organizações que podem contribuir com a formulação de políticas públicas?
  • Por que a ABICANN, uma entidade amplamente reconhecida por sua atuação técnica e regulatória da Cannabis sativa spp., enfrenta barreiras institucionais em sua participação nas discussões do setor?

A ABICANN desempenha um papel essencial na integração do Brasil ao mercado global de Pesquisas, Tecnologias e acessos à Cannabis nível fármaco e larga produção agroindustrial sustentável com as matérias-primas do Cânhamo Industrial, garantindo que o país esteja alinhado às melhores práticas internacionais. 

Além de atuar diretamente no apoio social, promovendo acesso seguro a tratamentos medicinais inovadores a mais de 200 famílias brasileiras, incentivo a pesquisas científicas nas universidades e estimulando a geração de empregos qualificados por meio do fortalecimento da cadeia produtiva atual, planejando o futuro.

Como defensora da transparência e da equidade, a ABICANN pede que o Poder Público atue com isonomia e respeito aos princípios da administração pública, assegurando direito igualitário à participação de todas as entidades qualificadas. Não aceitaremos práticas que contrariem o interesse público e a construção de um setor ético, inovador e sustentável.

Seguiremos firmes na defesa da ética, da inovação e do desenvolvimento social, consolidando o Brasil como referência no cenário nacional e mundial da Cannabis/Cânhamo.

Para mais informações, entre em contato pelo e-mail portal@abicann.org  ou pelo WhatsApp +55 13 99607-9093.

Thiago Ermano Jorge

Presidente do Conselho Gestor
Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis (ABICANN)

 

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1002, 2025

ABICANN alerta Ministério da Fazenda sobre Concorrência Desleal na indústria da Cannabis

A concorrência desleal e dispositivos normativos potencialmente prejudiciais ao mercado estão entre os principais desafios enfrentados pelo setor de Cannabis Medicinal e Cânhamo Industrial no Brasil na próxima década.

Diante desse cenário, a Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis (ABICANN) encaminhou ao Ministério da Fazenda (MF) 33 contribuições no âmbito da Chamada Pública SRE/MF Nº 01/2025, com o objetivo de corrigir barreiras regulatórias e fomentar a competitividade do setor.

Essa iniciativa ocorre em resposta ao Procedimento de Avaliação Regulatória e Concorrencial (PARC), instituído pela Instrução Normativa SRE/MF nº 12, de 17 de dezembro de 2024. O mecanismo busca identificar regulações que impactam negativamente a livre concorrência em mercados no Brasil, promovendo revisões quando necessário e garantindo a participação de interessados nos impactos regulatórios (AIR).

Os impactos da Regulação atual no Brasil

A primeira análise é da equipe técnica e científica da ABICANN e foi baseada no relatório “Empreendedorismo: A Cannabis, Aliada à Ciência e à Tecnologia como Estratégia de Desenvolvimento do Brasil – 2024”, enviado para Ministérios no ano passado, e disponível para associados.

O documento foi criado para dialogar com áreas técnicas de Secretarias e Ministérios, no Executivo, Legislativo e Judiciário, destaca que as RDCs 327/2019 e 660/2020 da ANVISA necessitam de melhorias, ainda em 2025, pois criam entraves para o desenvolvimento do setor, impactando mercados, as pesquisas e o acesso dos pacientes aos tratamentos contínuos. Muita gente é empurrada para a ilegalidade ou fica às margens, em muitos dos casos.

Entre os principais problemas regulatórios e concorrenciais identificados pela ABICANN, estão:

  • Proibição do cultivo nacional de Cannabis Medicinal ou Cânhamo Industrial, favorecendo importadores e mercado internacional, em detrimento do desenvolvimento de empresas nacionais;

  • Regime altamente restritivo para produtos nacionais, enquanto produtos importados têm condições mais favoráveis, efetuando baixa contribuição fiscal;

  • Barreira à produção nacional de medicamentos, resultando em custos elevados para pacientes e para o Sistema Único de Saúde (SUS), sob forte demanda;

  • Dependência da importação de insumos farmacêuticos, aumentando os custos e limitando a oferta de produtos à base de Cannabis;

  • Perda de competitividade do setor produtivo brasileiro, afastando investimentos internacionais e quem atua com inovação com a Cannabis sativa spp..

As propostas de melhoria da ABICANN

São indicadas informações que propõem mudanças estruturais na visão governamental, para corrigir esses problemas e permitir que o Brasil aproveite o potencial econômico e social da Cannabis Medicinal, do Cânhamo Industrial e, principalmente, da Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) à exportação.

Entre as principais medidas sugeridas estão:

  • Revisão da Lei nº 11.343/2006 para diferenciar Cânhamo Industrial de Cannabis Medicinal, permitindo sua produção no Brasil;

  • Revisão da RDC 327/2019 da ANVISA para permitir a produção de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) e estimular a agroindustrialização nacional;

  • Harmonização da RDC 660/2020 da ANVISA para equalizar a tributação entre produtos nacionais e importados à base de Cannabis;

  • Novo código NCM para produtos de Cannabis Medicinal e reclassificação do Cânhamo Industrial, garantindo maior clareza tributária;

  • Regulamentação do Uso Veterinário da Cannabis, permitindo a prescrição de medicamentos baseados em canabinóides para animais;

  • Regulamentação do Uso Ambiental do Cânhamo, incluindo sua aplicação na recuperação de solos degradados e biorremediação;

  • Regulamentação do P&D com Cannabis, incluindo a criação de um Sandbox Regulatório para cultivo experimental, para fins de pesquisa científica no Brasil.

A ABICANN reforça que o ecossistema do Brasil está atrasado em relação a países, tais como EUA, Canadá, Israel e Colômbia, que já possuem regulamentações avançadas para a produção, pesquisa e comercialização da Cannabis Medicinal e do Cânhamo Industrial.

A falta de regulamentação impede a competitividade da indústria nacional e limita investimentos, enquanto o Brasil já importa mais de R$ 1 bilhão anualmente em produtos estrangeiros. Reforçamos que a ausência de regulamentação para o Cânhamo Industrial prejudica setores estratégicos, como farmacêutico, nutrição, bioplásticos, construção sustentável, têxteis e biocombustíveis, que poderiam gerar bilhões anuais à economia.

Até o dia 26 de fevereiro próximo, o Ministério da Fazenda continuará a receber as contribuições temáticas. Após o período, analisará as contribuições enviadas e divulgará as normas selecionadas para avaliação regulatória, dentro do prazo estabelecido pelo PARC.

A gestão e equipe técnica da ABICANN continuará acompanhando o processo e dialogando com as autoridades para garantir avanços regulatórios ao setor, impactando pacientes, trabalhadores, empresas, investidores e organizações atuantes com ciência e conhecimento.

E a associação empresarial reforça seu compromisso com um ambiente regulatório transparente, inovador e sustentável, visando o desenvolvimento da Cannabis Medicinal e do Cânhamo Industrial como vetores de crescimento econômico, social e ambiental para os brasileiros.

Para mais informações, entre em contato pelo e-mail portal@abicann.org  ou pelo WhatsApp +55 13 99607-9093.

Informações à imprensa:

Adriana Dias

press@abicann.org 

+55 13 99607-9093

2711, 2024

UEL-PR: ABICANN se apresenta no I Simpósio de Cannabis e III Fórum Paranaense de Cannabis

Por Adriana Dias | 27 de novembro de 2024

Objetivo: Discutir, atualizar e ampliar o conhecimento sobre os marcos regulatórios, a produção, os estigmas, o uso medicinal e industrial, as inovações e as potencialidades da Cannabis sativa spp.. Dia 6 será aberto ao público e gratuito.

Período de Realização: 05/12/2024 a 06/12/2024
Período de Inscrição: 21/10/2024 08:00 a 04/12/2024 12:00

Local: UEL – Universidade Estadual de Londrina (Paraná), Anfiteatro do Centro de Estudos Sociais Aplicados (CESA)
Ingressos: https://www.sistemasweb.uel.br/index.php?contents=system/insc/index.php&pagina=view/inscricoes/seleciona_evento.php&cod_evento=9886

Release Geral: Com o objetivo de discutir, atualizar e ampliar o conhecimento sobre os marcos regulatórios, a produção, a desmistificação, os estigmas, o uso medicinal e industrial, as inovações e as potencialidades da Cannabis, o I Simpósio de Cannabis e III Fórum Paranaense de Cannabis, agora, em sua terceira edição é voltado para docentes, pesquisadores, alunos de pós-graduação e de graduação, representantes da indústria e de associações, profissionais das diferentes áreas do conhecimento e comunidade em geral interessada na temática.

O evento está sendo organizado pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UEL, Práxis Itinerante, juntamente com a ABICANN – Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis – e associações relacionadas com a temática (Cura em Flor e Semear).

O simpósio e o fórum paranaense da Cannabis ocorrerá nos dias 05 e 6 de dezembro de 2024 das 08:00 às 18:00, no Anfiteatro do CESA – Auditório Professor Genésio Ferreira Cruz, na UEL, em Londrina (PR).

Período de Inscrição e valores: Inscrição poderão ser realizadas do dia 21/10/2024 até 29/11/2024 às 23:59. Investimento de 20,00 para a Graduação, 40,00 para a Pós-graduação e 60,00 para a comunidade externa e demais profissionais, pelo link: CLIQUE AQUI

Obs: Para participar do Fórum não devem ser feitas inscrições, o evento do dia 06/12 é gratuito.

A programação assim como informações dos participates estão presente no instagram @simposiodecannabis

ABICANN NA UNIVERSIDADE

Desde de 2022, a ABICANN colabora com o Corpo Docente da Universidade Estadual de Londrina, por meio de conteúdo e eventos produzidos por pesquisadores, cientistas, técnicos, profissionais da saúde, agronomia, veterinária e cultivadores de Cânhamo Industrial e fornecedores de Cannabis Medicinal, no Brasil e em diversos países das Américas.

Com o objetivo de discutir e implementar políticas de apoio à Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) com Cannabis, e realizar a defesa de uma bioeconomia nacional, a Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis atua desde 2017 na defesa pública pela economia, política e acesso social do óleo com canabinóides. Já são mais de 670 mil pacientes que utilizam a Cannabis na forma terapêutica e medicinal, de acordo com a consultoria Kaya Mind. E, parte desses pacientes recebem apoio de empresas e técnicos associados com a ABICANN.

🕑 DIA 5 (QUINTA) | 8h30min – Mesa de Abertura com autoridades convidadas

Destacamos as participações do pesquisador interdisciplinar Thiago Ermano Jorge, Diretor-Presidente da ABICANN e investidor de impacto à frente do CTICANN – Centro de Tecnologia e Inovação da Cannabis, onde explora as fronteiras do conhecimento científico e biotecnológico com a Cannabis spp..

Em parceria com universidades públicas e privadas, é mentor de Cientistas e Empreendedores na criação e aceleração de soluções tecnológicas com potencial global, especialmente em projetos de (P&D) com Cannabis sativa e Cânhamo Industrial.

Ermano é um catalisador de Startups Deep Techs, empresas desenvolvedoras de tecnologias de ponta com base em descobertas científicas e avanços de engenharia de impacto no mundo.

Na liderança de estratégias políticas pela Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis, o pesquisador trabalha na interseção entre academia, indústria e políticas públicas, sempre buscando soluções sustentáveis que promovam avanços na economia, saúde e meio ambiente.

Ermano é reconhecido por sua contribuição na expansão do movimento Cultura Empreendedora, iniciado há mais de 15 anos na Faculdade de Ciências e Tecnologia da PUC-SP, impactando mais de 5 milhões de empreendedores em países de língua portuguesa e espanhola. O especialista estará na Mesa de Abertura com autoridades, na quinta-feira (5).

🕑 DIA 5 (QUINTA) | 13h45min – Mesa Redonda 02: Cannabis e suas inovações aplicadas à saúde

O pesquisador e Farmacêutico Industrial Fábio Costa Júnior é membro do Conselho Técnico-Científico da ABICANN e Diretor de Pesquisa Clínica do IBCPA. Formado pela Universidade Estadual de Goiás (UEG), é sócio da consultoria Canbè One, atuando nas áreas de ciências farmacêuticas e bioeconomia regenerativa. Líder-orientador do Coletivo Farmacêutico Transformador e colaborador do grupo de estudos farmacêuticos em Cannabis e psicodélicos, assumiu recentemente a posição de Diretor Farmacêutico do CTICANN. Fábio participará da Mesa Redonda 02: Cannabis e suas inovações aplicadas à saúde.

🕑 DIA 5 (QUINTA) | 15h40 – Mesa Redonda 03: Cannabis e Cânhamo: avanços e desafios nos marcos regulatórios

A advogada Ana Fábia Ferraz Martins, Relações internacionais da ABICANN e Presidente do Conselho Consular e conselheira dos franceses no Brasil. Pesquisadora das fibras naturais do Cânhamo para utilização na indústria têxtil e em diversos setores, atua ainda no terceiro setor como Diretora Jurídica do IBCPA – Instituto Brasileiro de Ciências Psicoativas e investidora em P&D com Cannabis pelo CTICANN. Ana Fábia participará às 15h40 da Mesa Redonda 03: Cannabis e Cânhamo: avanços e desafios nos marcos regulatórios.

VEJA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA | DIA 5 DE DEZEMBRO (QUINTA-FEIRA)

Programação da Manhã

8h – Recepção e credenciamento

8h30min – Mesa de Abertura com as seguintes autoridades convidadas: Reitoria UEL, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação – Escritório de Apoio à Pesquisa (PROPPG-EAPq), Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis (ABICANN), Associação Cura em Flor (Apucarana) e Semear – Associação de Terapia e Harmonia Canábica (Maringá)

9h – Palestra 01: Cannabis X Cânhamo: conceitos, genéticas, produção e aplicações

10h – 10h30min – Pausa para o café

10h30min – Mesa Redonda 01: Entre o preconceito, os estigmas e as aplicações

Programação da Tarde

13h45min – Mesa Redonda 02: Cannabis e suas inovações aplicadas à saúde

15h15 – 15h40min – Pausa para o café

15h40 – Mesa Redonda 03: Cannabis e Cânhamo: avanços e desafios nos marcos regulatórios

17h – Palestra 02: Cannabis e Saúde Pública

PROGRAMAÇÃO – DIA 06 DE DEZEMBRO (SEXTA-FEIRA)

Programação da Manhã

– 8h: Recepção e credenciamento por eixo temático

– 8h30: Mesa de Abertura com Vereador Mestre Madureira, **Vereador Thiago Cordeiro; Assessora Isabela Perotti; Sidney da Silva – Chiquinho (Vereador de Mandaguari) e Luiz Carlos (Piti) Hauer – Advogado, Presidente da Comissão de Política sobre Drogas OAB-PR desde 2017, especialista em Dependência Química e Políticas Públicas e Direitos Sociais

10h20 – Grupos temáticos:

Eixo 1: Produção e usos industriais
Eixo 2: Direito, Associações e Políticas Públicas
Eixo 3: Medicina Endocanabinóide e usos terapêuticos
Eixo 4: Negócios emergentes e inovação

Programação da Tarde

– 14h: Apresentação das discussões temáticas

– 15h30: Plenária e leitura das propostas

– 17h: Encerramento com leitura do documento final

Fonte: Pós-graduação em Sociologia (UEL) e Comunicação ABICANN

2310, 2024

FRENTE PARLAMENTAR MISTA DA SAÚDE RECEBE PEDIDO DE URGÊNCIA DA ABICANN

Por Adriana Dias | São Paulo, 22 de outubro de 2024

A ABICANN (Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis), que faz parte da Frente Parlamentar Mista da Saúde (FPMS), composta por senadores e deputados, já apresentou formalmente ao colegiado de parlamentares seu pedido para apressar a tramitação do Projeto de Lei 3449/2024.

Esse projeto visa estender os benefícios fiscais, e pede-se a inclusão de previsão da Medida Provisória (MP) Nº 1.236, de 28 de junho de 2024, que busca evitar a tributação de até 60% sobre medicamentos e produtos à base de Cannabis. Com a proximidade do vencimento da MP, marcado para 28 de outubro de 2024, a situação gera apreensão entre pacientes e empresas do setor.

A ABICANN está em negociações constantes com o Congresso Nacional para garantir que esses produtos não enfrentem essa barreira fiscal, essencial para assegurar o tratamento contínuo de pacientes com condições de saúde graves.

Já a Frente Parlamentar está analisando as alternativas para acelerar a tramitação do Projeto de Lei, visando evitar que o setor seja prejudicado e que milhares de brasileiros, que dependem da Cannabis Medicinal, não tenham seu tratamento comprometido devido a um aumento abrupto no custo de importação.

Como funciona uma MP?

Uma Medida Provisória tem validade inicial de 60 dias, podendo ser prorrogada por mais 60 dias se o Congresso não a votar dentro desse período. Se a MP não for convertida em lei dentro de 120 dias, ela perde sua eficácia.

A ABICANN está fortemente envolvida nas negociações e reafirma seu compromisso com o setor de Cannabis Medicinal e os pacientes que dependem desses produtos. A associação mantém diálogo contínuo com parlamentares e outras entidades para garantir que uma solução legislativa definitiva seja alcançada o mais rápido possível.

Convidamos as empresas e organizações do setor a se unirem a esse esforço para garantir uma solução rápida para o impasse em Brasília.

Sobre a FPMS:

A Frente Parlamentar Mista da Saúde (FPMS), reapresentada em 2023, é uma das maiores e mais antigas do Congresso Nacional, com 200 membros, incluindo 188 deputados e 12 senadores. De atuação suprapartidária e multissetorial, envolve setores como a indústria farmacêutica, serviços de saúde, trabalhadores, academia e associações de usuários do SUS.

A FPMS forma Comissões Temáticas e Grupos de Trabalho que abordam temas como fortalecimento do SUS, assistência farmacêutica, impacto da reforma tributária, inovação em saúde, telessaúde, produção de IFAs e saúde suplementar. Seus princípios incluem atenção integral à saúde, gestão descentralizada, participação comunitária e igualdade no acesso ao SUS.

Comunicaremos o andamento das negociações por meio de notas públicas nos próximos dias.

LEIA MAIS SOBRE O TEMA:

Texto da Medida Provisória Nº 1.236/2024:

https://www.in.gov.br/web/dou/-/medida-provisoria-n-1.236-de-28-de-junho-de-2024-568669139

Portaria da Receita Federal Nº 1.086/2024:

https://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-mf-n-1.086-de-28-de-junho-de-2024-568669218

 

Contato para mais informações:

WhatsApp: +55 13 99607-9093

E-mail: portal@abicann.org

Website: http://abicann.org

110, 2024

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA AS ASSEMBLEIAS GERAIS ORDINÁRIAS E EXTRAORDINÁRIAS (AGOEs) ABICANN

Prezados Associados e Associadas:

O Conselho Gestor da Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis (ABICANN) convoca V.Sas. a participarem da Assembleia Geral Ordinária e da Assembleia Geral Extraordinária (AGOEs), a realizarem-se em 1° de novembro de 2024, das 19h00 às 21h00 – exclusivamente na modalidade virtual.

  • HORÁRIO: 

Primeira convocação às 19h00; e segunda convocação, às 19h30;

  • ORDEM DO DIA:

I – Apresentação de resultados e relatório de atividades, até julho/2024;

II – Apresentação de relatórios e planos de atividades para o próximo período, conforme orienta o Art. 47 do Estatuto Social da ABICANN; e

III – Posse de novos integrantes na Diretoria Executiva.

  • PAUTA DA AGO:

I – Apreciar e votar o Relatório de Atividades e o balanço social apresentado pelo Presidente, ambos relativos ao exercício findo em 31/12/2023, após o parecer do Conselho Fiscal;

II – Apreciar e votar o Plano de Atividades e a Previsão Orçamentária Anual, apresentados pelo Presidente;

III – Eleger e empossar os membros da Diretoria os membros do Conselho Fiscal, com mandato de 20/5/2024 até 20/5/2028; e

IV – Outros assuntos de interesse social.

  • PAUTA DA AGE:

I – Deliberação e aprovação das alterações de Estatuto, proposta pelo Presidente e/ou Diretores da ABICANN;

 INFORMAÇÕES E OBSERVAÇÕES RELEVANTES AOS ASSOCIADOS ÀS AGOEs

  • As Assembleias serão instaladas em 1ª convocação, com a presença de metade mais um dos associados com direito a voto e, em 2ª convocação, a ser realizada 30 minutos após à 1ª convocação, com qualquer número de associados com direito a voto, deliberando-se sempre por maioria simples dos votos.
  • O edital de convocação será publicado no site da ABICANN, na rede social profissional LinkedIn e enviado no endereço eletrônico, pela via do aplicativo Whatsapp, informados pelo associado em sua ficha cadastral, com antecedência mínima de 10 (dez) dias da data da realização das AGOEs.
  • Poderão participar das AGOEs todos os associados no gozo de seus direitos, sendo reservados aos Associados Fundadores o direito a 2 (dois) votos, aos associados Efetivos o direito a 1 (um) voto nas decisões da Assembleia Geral e aos demais associados o direito de se expressar, sendo consignado em ata as manifestações.
  • Os Associados que assim o desejarem, pela via virtual, poderão se fazer representar por outro associado, mediante apresentação de uma procuração, a qual deverá ser encaminhada à ABICANN com até 48 horas de antecedência da realização das AGOEs.
  • O link de acesso à sala de reunião virtual das AGOEs será enviado pelo e-mail cadastrado na ABICANN, com até 1h de antecedência.

São Paulo, 1° de outubro de 2024.

Atenciosamente,

Thiago Ermano Jorge
Diretor-Presidente | ABICANN
thiago@abicann.org

707, 2024

O potencial reprimido do mercado da Cannabis Medicinal no Brasil

Por Adriana Dias | 07 de julho de 2024

Desde 2015, mais de 450 mil pacientes já tiveram acesso legal à Cannabis Medicinal no Brasil.

Regulado pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que permite a compra direta ou em drogarias no Brasil, há mais de 80 empresas fornecendo, aos poucos, produtos à base de Cannabis para pacientes com diversos tipos de doenças, que não encontram em medicamentos alopáticos, produzidos no Brasil, possibilidades de melhoras no quadro de saúde.

Autismo, transtornos mentais, Epilepsias de difícil controle, paralisia cerebral, Alzheimer e demências, mal de Parkinson, fibromialgia, dores crônicas, doenças degenerativas, amenização a tratamentos de pessoas com câncer e até depressão são tratados, atualmente, com a Cannabis Medicinal.

Políticas públicas: há naecessidade de união do setor

Outra alternativa de acesso está em associações de pacientes, que mesmo sem regulamentação e fiscalização da ANVISA atendem mais de 85 mil pacientes, de acordo com dados divulgados em abril de 2024, pela AMA+ME – Associação Brasileira de Pacientes de Cannabis Medicinal.

Fonte: https://amame.org.br/panorama-nacional-do-setor-associativo-da-cannabis-medicinal-abril-2024/

As dificuldades para acesso são imensas aos pacientes, empresas fornecedoras de produtos importados e até para associações. E, mesmo assim, o setor enfrenta dificuldades para se unir e apoiar uma legislação única no país.

Até maio de 2024, o Ministério da Saúde já havia pago mais de R$ 40 milhões em processos judiciais, de pacientes que buscam direito a ter seus tratamentos custeados pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

De acordo com a ABICANN (Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis), a falta de união do setor tende a fragilizar ainda mais o cenário brasileiro da Cannabis Medicinal, se não houver um trabalho unificado, em nome dos pacientes, das pesquisas e de quem, hoje, luta pela dignidade e acesso ao óleo de Cannabis terapêutica e medicinal, para viver ou para ter qualidade de vida.

“Nem todos gostam do trabalho técnico que promovemos com excelência, e opiniões carregadas de ideologias e de interesses obscuros, sem base em fatos, prejudicam um setor que precisa ainda valorizar as instituições, trabalhando por um bem comum: a legalização e a regulamentação da cannabis no Brasil”, afirmou Thiago Ermano, presidente da ABICANN, em artigo publicado no canal Poder 360.

PEC das Drogas é um perigo!

Por consequência de sua proibição irracional e estigmatização centenária, quem deveria estimular políticas públicas ao bem-estar econômico e social têm apoiado a manutenção da pobreza, incentivado violências e criado sofrimentos a quem precisa da planta. Mesmo com todas as qualidades para nos ajudar a formar uma sociedade totalmente autossustentável, a cannabis é mantida pelos legisladores brasileiros, desde 1938, como uma planta ilegal e que beneficia somente o tráfico.

PEC das drogas é um exemplo disso. Há um risco iminente para o país se não forem cobradas mudanças políticas por meio da união de interesses.

“Os setores da cannabis, do cânhamo e da maconha precisam parar de brigar internamente para pensar juntos soluções, levando para os legisladores, a Justiça e o governo federal formas de trazer a cannabis para a vida dos brasileiros como uma economia social ativa”, finalizou Ermano.

Carta pública para 5 mil políticos

Desde maio deste ano, estão sendo realizadas Conferências pela Cannabis Legal no Brasil, em encontros virtuais e tendo mais de 260 inscritos com muitos espaços de fala de cidadãos, representantes sociais, povos tradicionais, pesquisadores, agentes políticos e quem trabalha e investe no acesso à Cannabis no Brasil.

Como resultados, foram emitidos três Relatórios e, agora em julho, será criada uma CARTA PÚBLICA, para impactar mais de 5.000 políticos em Brasília, nos Estados e nas principais cidades que abarcam grandes regiões metropolitanas pelo Brasil. Órgãos de regulação e fiscalização da planta estão incluídas nas estratégias de ação política e comunicação pública conjunta.

A quarta e última conferência acontecerá nesta segunda-feira (8), das 17h às 19h, quando haverá a VOTAÇÃO das 30 propostas para a Cannabis/Maconha/Cânhamo, colhidas nos últimos meses. Aberta ao público, as inscrições podem ainda ser realizadas, gratuitamente, até às 16h.

Fonte: Green Science Times

2806, 2024

CANNABIS MEDICINAL: importação direta de medicamentos por pacientes continua a ter isenção

28 de junho de 2024 | * Atualizado às 13h

Uma Medida Provisória e uma Portaria do Ministério da Fazenda foram publicadas e seguem no final daesta contextualização

Um “descuido” envolveu a Câmara dos Deputados, Senado Federal, Governo e Receita Federal e tem gerado pânico entre pacientes e empresas que importam produtos à base de Cannabis, pela RDC 660/22 da ANVISA.

Isso porquê uma lei sobre taxação de importações do Programa MOVER (que estimula investimentos em inovação e aumenta exigências de descarbonização da frota automotiva brasileira), misturado com a taxação de importações de até USD 50 (“taxação das blusinhas”) não foi revisado integralmente e seguiu para sanção ontem do presidente Lula, ontem (27).

O que passou batido e estava gerando esse caos no ecossistema da Cannabis?

No Art. 51 da nova lei, foi revogado o dispositivo: II – inciso II do caput do art. 2º do Decreto-Lei nº 1.804, de 3 de setembro de 1980, o qual atribui ao Ministério da Fazenda o poder de fixar alíquotas e dispor sobre isenções de tributos na importação, conforme nos explicou o economista Joaquim Castro, CEO da Equilibra Cannabis e Clínica Gravital.

Qual é o posicionamento da ABICANN?

Estamos acompanhando de perto junto à Receita Federal, após a Coordenação-Geral de Administração Aduaneira informar às empresas de serviço logístico (courrier), que entregam medicamentos e produtos de Cannabis para pacientes no Brasil, que o impacto tributário poderia taxar em até 60% essa categoria de produtos, que tem alíquota zero, desde 1999.

A partir desse fato, o caos se instalou no ecossistema da Cannabis que fornece e entrega a classe de produto medicinal importado, gerando grande confusão e desencontros de informações, para milhares de pacientes.

Onde o problema começou?

O erro começou na Câmara dos Deputados, após aprovar, às pressas, o então PL 914/24, sem o devido cuidado com a revisão técnica e normativa, ao indicaram no PL a revogação do referido dispositivo legal, que isenta a importação direta de medicamentos por pacientes, impactando a Portaria MF 156 de 24.6.1999 da Receita Federal.

“Art. 1º O regime de tributação simplificada – RTS, instituído pelo Decreto-Lei Nº 1.804, de 3 de setembro de 1980, poderá ser utilizado no despacho aduaneiro de importação de bens integrantes de remessa postal ou de encomenda aérea internacional no valor de até US$ 3,000.00 (três mil dólares dos Estados Unidos da América) ou o equivalente em outra moeda, destinada a pessoa física ou jurídica, mediante o pagamento do Imposto de Importação calculado com a aplicação da alíquota de 60% (sessenta por cento), independentemente da classificação tarifária dos bens que compõem a remessa ou encomenda.

§ 1º Fica reduzida para 0% (zero por cento) a alíquota de que trata o caput incidente sobre os produtos acabados pertencentes às classes de medicamentos no valor limite de até US$ 10.000,00 (dez mil dólares dos Estados Unidos da América) ou o equivalente em outra moeda, importados por remessa postal ou encomenda aérea internacional, por pessoa física para uso próprio ou individual, desde que cumpridos todos os requisitos estabelecidos pelos órgãos de controle administrativo. (Redação dada pelo(a) Portaria MF nº 72, de 03 de março de 2016)”

Essa falha, que passou batido por dezenas de técnicos e políticos em Brasília, comprometeria a administração de tributos pela RF e dificultaria o acesso de pacientes aos medicamentos, em mais de duas décadas, e que dá isenção, em regime especial por importação direta.

O texto passou pelo Senado, (dizem) ninguém viu o “jabuti” e seguiu para sanção presidencial.

Pela confusão com a possível taxação repentina, muitos desses produtos de saúde, incluindo a Cannabis Medicinal, ficariam inviáveis de serem comprados no exterior se fossem taxados, o que prejudicaria, e muito, o acesso de quem precisa do produto nível fármaco para cuidar da saúde e ter qualidade de vida.

Lembrando que milhares de pacientes que buscam o acesso às substâncias da Cannabis (canabinoides) já buscaram nos medicamentos alopáticoas – tais como antibióticos, antiinflamatórios, antigripais e antitérmicos – e não conseguiram melhoras na condição de saúde. Como única possibilidade, em muitos casos, só encontraram melhorias físicas, neurológicas e emocionais com a prescrição médica do óleo de Cannabis. Graças ao Sistema Endocanabinoide, um importante sistema biológico humano, descoberto há mais de 40 anos e ainda pouco conhecido.

Voltando à situação confusa, ainda em resolução entre o Governo, Receita Federal e Congresso Nacional, courriers, empresas fornecedoras de produtos importados que fornecem Cannabis Medicinal aos pacientes do Brasil ainda precisamos ficar atentos e atuantes, pois mesmo com o grave erro, a lei acabou sancionada e foi publicado no Diário OfIcial da União.

O que disse o diz o Governo, em coletiva à imprensa, nesta quinta-feira?

“O que o presidente Lula quer é excluir os medicamentos, porque tinha pessoa física importando medicamentos para alguns tipos de moléstias, de doenças. Então você exclui os medicamentos [da taxação]”, afirmou o vice-presidente Geraldo Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

E segundo o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, o governo publicaram Medida Provisória para assegurar a isenção dos medicamentos.

“Do jeito que estava o texto, poderia suscitar uma dúvida se existiria a taxação para medicamentos que são importados por pessoas físicas. Vai sair uma medida provisória, publicada nesta sexta (28), que deixa claro que importação de medicamentos por pessoas físicas estão isentas de qualquer taxação adicional. Mantém as mesmas regras de isenção de hoje”, disse Padilha.

O que diz a Receita Federal?

A cúpula da RF pretende emitir uma solução (normativa) para corrigir o problema fiscal gerado pela lei sancionada e aguarda orientações do Planalto, ainda avaliando se fará ajustes por meio de uma Medida Provisória.

O secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, disse que estão preparando uma solução para resolver o problema criado pelo “jabuti” da taxação das blusinhas sobre a isenção de impostos, para normalidade da importação de medicamentos por pessoas físicas.

* Atualização às 13h: publicadas MP e Portaria do Ministério da Fazenda

§ 1º Fica alterada para 0% (zero por cento) a alíquota de que trata o caput no valor limite de até US$ 10.000,00 (dez mil dólares dos Estados Unidos da América) ou o equivalente em outra moeda incidente sobre os produtos acabados pertencentes às classes de medicamentos, importados por remessa postal ou encomenda aérea internacional, por pessoa física para uso próprio ou individual, desde que cumpridos todos os requisitos estabelecidos pelos órgãos de controle administrativo.

https://www.in.gov.br/web/dou/-/medida-provisoria-n-1.236-de-28-de-junho-de-2024-568669139

https://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-mf-n-1.086-de-28-de-junho-de-2024-568669218

Em caso de dúvidas, interessados podem entrar em contato pelo e-mail: portal@abicann.org

 

2506, 2024

Uso Veterinário da Cannabis: ação popular argui omissão regulatória da Anvisa para Cannabis na Medicina Veterinária

Por Adriana Dias | 25 de junho de 2024

Em risco imediato de ações penais contra os profissionais médicos veterinários prescritores da substância, ação popular tem por objetivo sanear a omissão regulatória da Anvisa para Cannabis na Medicina Veterinária, em todo o Brasil. Valor da causa é estimado em R$ 2 milhões, considerando os prejuízos aos animais, à economia, aos proprietários/responsáveis de animais e, principalmente, aos profissionais da classe médica-veterinária.

A 17a. Vara Cível da Seção Judiciária do Distrito Federal (SJDF) recebeu a Ação Popular, movida pelo advogado e médico veterinário Rodrigo Montezuma em que questiona a omissão na competência da ANVISA (Agência Nacional da Vigilância Sanitária) para a concessão de licenças para utilização de produtos à base de Cannabis, com fins de uso na Medicina Veterinária. O autor da ação foi diretor jurídico e assessor técnico-jurídico do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) e dialoga há anos com o órgão regulador e MAPA sobre os riscos da omissão regulatória aos profissionais da classe.

Conhecido técnico no cenário da Cannabis Medicinal Veterinária nacional por palestrar em defesa de regulamentação clara para os médicos-veterinários, Montezuma há anos indica, publicamente, que por haver risco imediato de ações penais contra os profissionais médicos-veterinários moveu a ação popular, tendo por objetivo sanear a omissão regulatória da Anvisa para Cannabis na Medicina Veterinária em todo o Brasil.

Atualmente, o Brasil conta com 170 mil veterinários, aproximadamente, sendo que em todos os Estados da Federação existem profissionais prescrevendo Cannabis Medicinal para animais de diversos portes. Seja para tratamentos de doenças tal qual se observa em humanos, quanto para redução de sofrimento, em casos crônicos ou terminais, promovendo bem-estar aos animais, o núcleo do tipo penal na lei de drogas é prescrever.

“Todos que prescrevem atualmente correm risco da incidência penal ainda que em atipicidade de conduta, pois não destinado nem ao tráfico, nem ao consumo pessoal, com isso a depender da quantidade o proprietário ou responsável pelo animal também corre risco no porte”, declarou durante o evento realizado pela ABICANN, ocorrido em outubro de 2023, em São Paulo.

O que a ação popular significa para a ANVISA, em termos de continuar a omitir-se? Na prática, a medida visa forçar a necessidade de regulamentação por parte da agência regulatória, criadora da RDC 327/19, destinada apenas a prescrição por médicos para humanos, se busca judicialmente suprir a omissão regulatória, que deveria ser de sua responsabilidade implementar e fiscalizar produtos de cannabis para uso médico irrestrito,, sendo os produtos de uso veterinários registrados no MAPA, com a ressalva que médicos-veterinários não se limitam a produtos e substâncias de uso exclusivamente veterinário, podendo também utilizar produtos legalmente comercializados no país para humanos, desde que ponderado tecnicamente a dose adequada à espécie.

O Sistema CFMV/CRMVs terá papel posterior, caso necessária a prescrição específica, se a norma emanada pela vigilância sanitária não dispuser especificamente sobre o receituário.

De acordo com a petição inicial impetrada na justiça, “Em face de ato comissivo e omissivo praticado pela Diretoria Colegiada – DICOL da AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA, Autarquia Federal de Regime Especial, criada pela Lei nº 9.782/1999, dotada de personalidade jurídica de direito público, pois as deliberações ocorridas relativas a produtos de Cannabis no Brasil, desconsideram totalmente a prescrição e utilização da substância para uso Médico Veterinário, submetendo a população humana a experimentação farmacológica pela RDC nº 327/2019, que dispõe sobre os procedimentos para a concessão da Autorização Sanitária para a fabricação e a importação, bem como estabelece requisitos para a comercialização, prescrição, a dispensação, o monitoramento e a fiscalização de produtos de Cannabis para fins medicinais, e dá outras providências, atualmente em revisão, que fere o princípio da legalidade, da impessoalidade e da moralidade pública, bem como evidente risco à saúde pública uma vez que pelos benefícios da terapia haverá busca à substância para os animais, o que desvirtua inclusive a base de dados e monitoramento da ANVISA, e do terceiro interessado o MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA – MAPA”.

“E em seu conteúdo, ao invés de tratar somente da substância, direcionou e acabou por limitar a prescrição para uma só categoria médica, a humana, logo em seu primeiro artigo, em total detrimento aos animais e seus proprietários e responsáveis, desconsiderando as possibilidades terapêuticas que a ANVISA já possibilita aos médicos-veterinários utilizarem substâncias constantes na Portaria nº 344/1998, muitas inclusive com maior poder que a Cannabis.”

O autor da ação popular alega que tal situação, especificamente descrita no Art. 13 da Reunião de Diretoria Colegiada – RDC nº 327/2019, extrapola competência da ANVISA ao direcionar a prescrição da substância farmacológica exclusivamente para os inscritos no Conselho Regional de Medicina (CRM), possibilitando inicialmente que apenas médicos pudessem prescrever e utilizar o produto de Cannabis para seus pacientes humanos, atualmente ampliada para odontólogos e, até este momento, sem possibilidade regulamentar de uso na Medicina Veterinária, mesmo com evidências de benefícios terapêuticos aos animais.

“Não há qualquer dúvida que para a utilização da substância Cannabis sativa para qualquer fim o primeiro passo deverá ser da ANVISA que detêm o controle e monitoramento de produtos controlados no Brasil, e somente depois disso que o MAPA poderá receber, analisar e permitir o registro de produtos de cannabis medicinal ou nutracêutico exclusivamente de uso veterinário”, informa na petição inicial.

Privilégio da categoria médica e insensibilidade com animais

No documento, o autor da ação indica que a ANVISA, por sua diretoria, exasperou sua competência normativa “para privilegiar uma categoria profissional, esquecendo que os veterinários também são médicos, e que na portaria nº 344/1998, já constam como profissionais habilitados por seus conselhos profissionais para utilização e prescrição das substâncias ali existentes, muitas inclusive com efeitos psicotrópicos mais potentes que a Cannabis, e outros tantos com muito mais lesividade se utilizados inadequadamente, e remetendo com a norma os pacientes veterinários, animais não humanos, a exclusão da possibilidade terapêutica com produtos de cannabis, apesar dos benefícios a saúde, bem-estar e qualidade de vida, tal qual ocorre com humanos demonstra insensibilidade para com as patologias que afligem aos animais, total crueldade.”

Veterinários em risco de processos criminais

Em 2021, o CFMV alertou os médicos-veterinários sobre as implicações da prescrição do produto de Cannabis, pois na literalidade da Lei nº 11.343/2006, o tráfico do art. 33 e a prescrição indevida ou sem regulamentação do art. 38, possuem como conduta vedada dentre tantos outros núcleos do tipo penal a prescrição sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, atualmente inexistente para a categoria profissional. Montezuma informa ainda que “apesar do risco de ações penais em insurgência civil e possibilidade plena de uma ação penal com duras penas, a categoria profissional tem se arriscado prescrevendo e utilizando produtos de cannabis ante aos benefícios claramente demonstrados em pesquisas e casos clínicos que evidenciam os benefícios da substância para os animais, conferindo-lhes bem-estar em patologias neurodegenerativas, comportamentais, nutricionais, além de restabelecer a saúde e qualidade de vida em pacientes terminais, tal qual ocorre em humanos.”

Grupos de Trabalho propuseram prescrição veterinária

O CFMV criou o Grupo de Trabalho para o suporte técnico na proposta de regulação de substâncias canabinoides para uso terapêutico na medicina veterinária e acompanha tratativas MAPA/ANVISA, recentemente recriado, pela portaria CFMV nº 76/2024, “mas apesar de várias reuniões, só obteve propostas evasivas e protelatórias nos últimos 2 anos”, informa.

Jogo de competências

Por certo que a regulamentação de produtos de uso exclusivamente veterinário não é de competência da ANVISA, uma vez que o Ministério de Agricultura e Pecuária (MAPA) é quem detém esse papel, no entanto, o MAPA não consegue superar a restrição administrativa da ANVISA, seja na RDC nº327/2019, seja nas atualizações da Portaria nº 344/98. “Uma vez que estranhamente delimitou o uso médico apenas para humanos, em clara omissão regulatória para os pacientes animais não humanos, carentes da substância, cuja ação popular alcança guarida na doutrina e jurisprudência deste mesmo TRF1, pois o judiciário poderá exigir quem detêm a obrigação legal de proferir o ato administrativo à retomada do bem público que se persegue, que no caso seria a prerrogativa profissional da prescrição médico-veterinária também com produtos de cannabis aos seus pacientes animais não humanos.”

O MAPA somente poderá atuar em suas competências na regulamentação dos produtos de cannabis exclusivamente para uso veterinário após necessária regulamentação pela ANVISA ou determinação judicial para quem detém a obrigação legal de proferir o ato administrativo à retomada do bem público que se persegue, possibilitando o uso da substância pela categoria profissional médica-veterinária, em uso médico e nutracêutico aos animais, por prescrição.

Assim, normativamente em suas competências institucionais, somente com a possibilidade de prescrição médica lato sensu determinada pela ANVISA ou determinada judicialmente, a categoria de médicos-veterinários poderá prescrever medicamentos a base de produtos de Cannabis com a segurança jurídica inerente a excludente de ilicitude da parte final do art. 23 do Código Penal, que versa sobre o exercício regular de direito, qual seja, do exercício profissional da Medicina Veterinária, que está sendo violada em suas prerrogativas de competência privativa e o próprio código de ética, nos art. 4º e art. 7º, inciso IV, que preveem respectivamente, no exercício profissional usar procedimentos humanitários preservando o bem-estar animal evitando o sofrimento e dor, e a prescrição que entenda mais indicada ao seu paciente.

Cabe aqui lembrar que os médicos-veterinários podem prescrever produtos farmacológicos destinados exclusivamente de uso veterinário, mas também podem se valer da farmacopeia humana, no intuito de salvaguardar seus pacientes animais, com as devidas ressalvas e cálculos estequiométricos para cada espécie animal, tudo tecnicamente recomendado e sob responsabilidade técnica do prescritor.

No resumo dos fatos da ação popular, o autor esclarece que: “essa normatização de produtos de Cannabis para humanos, além de colocar essa espécie em verdadeira experimentação farmacológica antes dos animais, deixa de fora todos os animais que poderiam se beneficiar da substância medicinal, com o alívio do estresse, ansiedade, alívio da dor em problemas articulares, dor e evolução no câncer, alívio de distúrbios neurológicos como epilepsia e convulsões, em evidente omissão regulatória que já se arrasta a quase dois anos, restando somente a via judicial para alcançar a segurança jurídica do exercício profissional da Medicina Veterinária em benefício da saúde animal para suprir essa omissão regulatória.

Apesar de ser a ação gratuita, nos termos do art. 5º, LXXIII, da CRFB/1988, atribuiu-se a causa, para os fins legais, o valor de R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) com base na soma das variáveis tangíveis (economicamente mensuráveis, quanto a impossibilidade de prescrição com segurança jurídica aos 170.000 médicos-veterinários do Brasil e registro de produtos de uso veterinário no MAPA), multiplicado pela soma dos pesos às variáveis intangíveis. Danos em que não há como estabelecer ou associar um valor econômico – pois evidenciado o dano aos animais que deixaram de receber a substância medicinal que possibilitaria restabelecer a saúde e o bem-estar.

Colaboraram na ação, com artigos científicos e relatos de casos que embasam os benefícios da substância para os animais, os médicos-veterinários: Katia Ferraro, Erik Amazonas, Caroline Campagnonee Tarcísio Barreto.

Acesse aqui a Petição da Ação Popular

E o Protocolo da ação na Justiça do DF

306, 2024

ABICANN E IBCPA Lançam Cursos e Orientações para Profissionais e Empresas no setor da Cannabis

Por Adriana Dias | 03 de junho de 2024

Adquira conhecimentos de como atuar no mercado da Cannabis, faça parte de redes para gerar negócios e entenda como funciona o setor, no Brasil e pelo mundo.

Identifique rapidamente onde estão as melhores oportunidades e relacionamentos certos para crescer, recebendo orientações de grandes especialistas e autoridades.

Tenha acesso a lideranças com ampla experiência em mercados e no terceiro setor, selecionados pela Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis (ABICANN) e do Instituto Brasileiro de Ciências Psicoativas (IBCPA), referências em negócios e no apoio social.

Conheça as áreas onde pode atuar ou melhorar o desempenho da carreira e dos negócios. Baixos investimentos e ótimas oportunidades. As mentorias são GRATUITAS:

MENTORIAS: 30 MINUTOS

Iniciantes: Direcionado a quem busca informações gerais de onde encontrar redes de profissionais, oportunidades de trabalho e os melhores cursos do cenário da Cannabis no Brasil. 

  • CENÁRIO GERAL DA CANNABIS NO BRASIL
  • ONDE ENCONTRO OPORTUNIDADES?
  • QUAIS CURSOS ACELERAM OPORTUNIDADES AGORA?

Cursos introdutórios para quem quer mudar de carreira e captar oportunidades imediatas no mercado da Cannabis no Brasil. 

Direcionado para: interessados em se introduzir no setor, profissionais diversos, pequenas empresas e startups que querem entender o cenário geral e oportunidades.

CURSOS BÁSICOS: 1H A 4H

  • INTRODUÇÃO PROFISSIONAL NO MERCADO DA CANNABIS
  • OPORTUNIDADES NO MERCADO DA CANNABIS
  • GERAÇÃO DE NEGÓCIOS NO SETOR DA CANNABIS
  • TREINAMENTO PARA TRABALHAR NO MERCADO DA CANNABIS
  • TRANSIÇÃO DE CARREIRA PARA O MERCADO DA CANNABIS
  • INTRODUÇÃO DE NOVOS NEGÓCIOS NO MERCADO DA CANNABIS
  • NETWORKING: FORMAÇÃO DE RELACIONAMENTOS NO SETOR DA CANNABIS
  • CURSO DE ACOLHIMENTO HUMANIZADO DE PACIENTES DE CANNABIS MEDICINAL

Aconselhamentos e Orientações para melhorar a atuação profissional, mudar de carreira e prestar serviços para o setor da Cannabis no Brasil e em 10 países.

Direcionado para: quem vende serviços e para lideranças e executivos que atuam no setor e precisam de planejamentos e acompanhamento.

ACONSELHAMENTOS: 1 DIA A ORIENTAÇÃO MENSAL

  • NOVOS EMPRESÁRIOS NO MERCADO DA CANNABIS
  • GESTÃO PARA NOVOS NEGÓCIOS NO SETOR DA CANNABIS
  • VENDAS DE PRODUTOS DE CANNABIS PARA PACIENTES
  • PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PARA EMPRESAS DA CANNABIS
  • GESTÃO DE ASSOCIAÇÕES DE PACIENTES DA CANNABIS MEDICINAL
  • ADVOCACIA PÚBLICA NO SETOR DA CANNABIS

Consultorias Exclusivas para promover sua imagem, fornecer serviços, vender produtos complexos e fornecer soluções para empresas e organizações no Brasil e em 100 países, onde se firmam os Negócios da Cannabis. 

Direcionado para: vendedores, executivos de negócios e lideranças atuantes em gestão de diversos mercados, que não tem tempo a perder e precisa acelerar a aproximação de oportunidades.

CONSULTORIAS: 1 DIA A ACOMPANHAMENTO MENSAL 

  • IMERSÃO PROFISSIONAL NO MERCADO DA CANNABIS
  • ACELERAÇÃO DE NEGÓCIOS NO SETOR DA CANNABIS
  • CONSULTORIA PARA NOVOS NEGÓCIOS DA CANNABIS
  • OPORTUNIDADES PARA INOVAÇÕES NO SETOR DA CANNABIS
  • PLANEJAMENTO DE CARREIRA PARA EXECUTIVOS DA CANNABIS
  • ATUAÇÃO TÉCNICA NO SETOR DA CANNABIS MEDICINAL
  • INOVAÇÃO: STARTUPS DE TECNOLOGIA NO SETOR DA CANNABIS
  • CÂNHAMO: CONSULTORIA PARA INVESTIDORES DE INOVAÇÃO

APOIO SOCIAL:

  • Parte dos valores arrecadados com os cursos, aconselhamentos e consultorias são direcionados para o IBCPA atender gratuitamente pacientes em busca de Acolhimento e acesso à Cannabis Medicinal.
  • Parte dos valores de aconselhamentos e consultorias patrocinam orientações gratuitas de estudantes, profissionais iniciantes e pequenos negócios a se introduzirem no setor da Cannabis pela ABICANN.

INFORMAÇÕES E VALORES:

Para saber mais detalhes sobre os cursos, aconselhamentos e consultorias de carreiras e negócios, entre em contato:

E-mail: educacao@abicann.org ou portal.ibcpa@gmail.com OU Telefones/WhatsApp: (11) 96390-7632 (Laura) ou (13) 9 9607-9093 (Adriana)

2305, 2024

ABICANN realiza encontros virtuais para gerar documento sobre regulação da Cannabis no Brasil

A partir de hoje, e nas próximas duas segundas-feiras, a Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis (ABICANN) realizará conferências online com o objetivo de fundir e consolidar as vozes do setor da planta no Brasil.

Após os encontros a ABICANN pretende produzir um documento com 30 pontos específicos sobre a necessidade de uma regulamentação coesa no país

“Nossas conferências são para unificar interesses da Cannabis, da maconha e do cânhamo. Está na hora de falar a mesma língua. De chegar a um consenso e gerar um documento para entregar a mais de 5 mil políticos do Brasil”, defende o presidente da ABICANN e mediador dos encontros, Thiago Ermano.

E assim, os participantes irão assinar o documento que será entregue às autoridades políticas.

“Somos um ecossistema grande no Brasil. Não só de empresas, mas pesquisadores e interessados nessa pauta. A ABICANN está com o compromisso de assumir que está na hora de falarmos de uma maneira integral da planta”, finalizou Ermano.

Inscreva-se aqui nas conferências da ABICANN. 

Segundo a Associação, mais de 200 organizações e agentes políticos, que pensam o futuro do nosso país participam das conferências para proporem 30 iniciativas pela Cannabis legal no Brasil.

“Deixamos de atrair, anualmente, mais de R$ 150 bilhões (USD 30 bilhões), mantendo prisões, violência e preconceitos, impedindo acessos à planta, às ciências e a medicamentos, por falta de políticas públicas amplas e efetivas no Brasil. Estão todas e todos convidados a participarem destes três encontros históricos, democráticos e abertos, que propõem um documento unificado dos interessados em reduzir misérias, gerar riquezas e cobrar de 5.000 legisladores e reguladores da planta Cannabis sativa uma visão clara sobre o tema”, afirma o convite oficial da iniciativa.

As conferências acontecem virtualmente, a serem realizados em:

  • Primeira Conferência: 20 de maio de 2024, das 16h às 19h
  • Segunda Conferência: 27 de maio de 2024, das 16h às 19h
  • Terceira Conferência: 03 de junho de 2024, das 16h às 19h

O mercado da Cannabis é impulsionado pelos uso medicinal, mas há uma indústria que pode crescer com uma regulamentação maior no país

Atualmente, o Brasil conta com uma média de 430 mil pacientes de Cannabis medicinal. Ou seja, pessoas que fazem uso das moléculas da planta, como o CBD e o THC, para a saúde. Este uso é regulamentado e pode ser feito através de uma prescrição médica ou odontológica.

Há diferentes comprovações científicas e relatos de pacientes que indicam que os produtos à base de Cannabis servem para o alívio de sintomas e tratamento de diversas condições de saúde.

Estima-se que mais de mil empresas atuem no setor. Segundo a Kaya Mind, em 2023, as aplicações medicinais da planta movimentaram cerca de R$ 700 milhões no país, um crescimento de 92% em relação a 2022.

Este potencial de geração de empregos e fomento à economia pode se estender a  setores como moda, agronomia, uso adulto e educação. Neste cenário, uma regulamentação da planta se faz necessária

O último  Relatório  americano anual da Vangst Jobs, empresa especializada na área, informou que os Estados Unidos conta com 440.445 empregos em tempo integral, o que representa apenas nestes quatro primeiros meses do ano um aumento de 5,4% em relação a 2023. Ainda sobre o ano passado, a indústria legal de Cannabis dos Estados Unidos criou quase 23 mil novos empregos. E como receita nacional de vendas regressou ao crescimento de dois dígitos.

“O relatório espera que, se eles tiverem uma legislação ampliada nos Estados Unidos, eles possam abrir pelo menos mais 100 mil postos de trabalho. E isso nos traz aqui de novo para o Brasil mostrando a importância de ter uma regulamentação forte aqui para a geração de empregos”,  avalia Danilo Lang, criador do site Cannabis Empregos.

Fonte: Cannabis e Saúde

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